Trump envolve-se em novo escândalo com banco iraniano e impostos sonegados

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Publicado Quarta, 05 de Outubro de 2016 às 14:27, por: CdB

A informação chega ao público um dia após o diário norte-americano New York Times publicar uma reportagem sobre a possível evasão de divisas do bilionário Donald Trump, obtidos com a sonegação de impostos, desde 1995

 
Por Redação, com agências internacionais - de Nova York, EUA
Uma das empresas imobiliárias do candidato Donald Trump alugou um escritório de alto luxo para o banco iraniano Melli. A corporação é listada como alvo de sanções do Tesouro norte-americano sob a acusação de apoio ao terrorismo. A instituição financeira também apoia o programa nuclear do Irã. A denúncia chegou à mídia internacional, nesta quarta-feira, em reportagem do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ).
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Trump faz discurso contra o Irã mas realiza negócios com grupos iranianos ligados ao programa nuclear daquele país
Intitulado “Uma organização de Trump fez negócios com banco iraniano, vinculado ao terrorismo”, o texto mostra que o Banco Melli fez negócios com as Organizações Trump entre 1998 e 2003. A informação chega ao público um dia após o diário norte-americano New York Times publicar uma reportagem sobre a possível evasão de divisas do bilionário, obtidos com a sonegação de impostos, desde 1995. Tudo em meio a controvérsias sobre sua recusa em tornar pública sua declaração de renda, quebrando uma longa tradição dos candidatos presidenciais. Em 1998, o Banco Melli, um dos principais bancos iranianos, alugou através da empresa de Trump escritórios no Edifício General Motors, na Quinta Avenida, em Nova York, de acordo com o ICIJ. A instituição financeira foi submetida a sanções do Departamento do Tesouro em 1999. Mas a empresa de Trump continuou tendo-a como cliente até 2003. O magnata criticou o regime de Teerã e o acordo assinado com o governo de Barack Obama. Os EUA querem limitar o programa nuclear iraniano, em troca do afrouxamento das sanções.

Promessa

As Organizações Trump na Índia, Rússia e Dubai também passaram por dificuldades. Ao longo dos últimos anos, teria criado conflitos de interesse que poderiam ameaçar a segurança nacional norte- americana. A revista Newsweek informou, em setembro, que as informações sobre todos esses empreendimentos é limitada. Trump, simplesmente, não divulgou suas declarações fiscais. Está prestes a ser o primeiro candidato republicano a não cumprir a norma antes das eleição desde Nixon, em 1972. Trump comprometeu-se, em 15 de setembro, a "absolutamente cortar" suas ligações com a organização que leva seu nome, caso eleito presidente. — Vou cortar as conexões, e eu vou pedir que meus filhos e meus executivos passem a administrar a empresa. E não vou discutir isso com eles — disse ele na Fox TV.
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