Saúde!

Arquivado em:
Publicado Quinta, 17 de Janeiro de 2008 às 13:58, por: CdB

Em 1819, Samuel Black, um estudioso da época, reparou que no sul da França, onde as pessoas usavam muita gordura saturada e azeite de oliva, comiam muita massa, muitos molhos e bebiam muito vinho, a incidência de doença cardiovascular era muita baixa.

Em 1970, um professor da Universidade de Bordeaux apresentou a hipótese do vinho proteger o sistema cardiovascular. Sua teoria foi confirmada em um estudo com coelhos, em 1982. Um pouco depois, um estudo da Organização Mundial de Saúde mostrou que a taxa de mortalidade francesa por problemas cardíacos era a mais baixa do mundo ocidental industrializado, apesar dos hábitos franceses de fumar, comer alimentos gordurosos e evitar exercícios físicos, corroborando assim a observação de Samuel Black.

Esse paradoxo entre a alimentação dos franceses e sua saúde, ficou conhecido como Paradoxo Francês.O primeiro jornalista americano a falar do Paradoxo Francês foi Edward Dolnick, num artigo para a revista Health (Saúde), em 1990. Neste artigo, o médico francês Jacques Richard afirma que o vinho é que protege os franceses contra doenças cardíacas. As pesquisas sobre os benefícios do vinho à saúde renovaram o consumo no mundo desta bebida antiga. De 1949 a 1998, o número de países produtores aumentou de 40 para 74 e a produção aumentou em 85%.

Hoje, mais pessoas bebem vinho em função dos benefícios à saúde e pelo prazer.  De 1998 a 2008, no Brasil houve uma expansão da produção de vinhos, aumentando as vendas na região sudeste e tomando todo grande centro urbano, com um consumo cada vez maior.

Com o advento do verão existe uma grande preocupação com a boa forma física, e cada vez mais pessoas percebem que a saúde depende de exercícios, boa alimentação e check-up periódicos para que se obtenha precisão de diagnósticos. Fala-se mais em composição corporal, taxa de metabolismo basal e as academias estão bem preparadas com profissionais gabaritados para instruir e direcionar a melhor alimentação e exercícios de acordo com cada pessoa que é diferenciada, com uma rotina especial, de acordo com seu metabolismo.

Ciente dessa informação toda é bem certo que tenho buscado também fazer minha parte, cuidando do corpo, pois “nem só de vinho vive o homem...”, e busquei um médico fisiologista que obviamente me pediu um check-up para preparar minha reeducação alimentar com consciência corporal. Achei muito interessante que nessa maratona de exames, percebi que o assunto do vinho como coadjuvante para saúde, tem sido muito citado. Em um dos exames, o Teste Ergométrico ou Teste de Esforço como é mais conhecido, que é a utilização dos conceitos da eletrocardiografia aplicada ao esforço físico, o médico que monitorava o computador e a velocidade da esteira, começou a puxar assunto, e, falamos sobre o vinho como auxiliar para prevenir doenças do coração, já que o teste que estava me submetendo tem por finalidade detectar as anormalidades no eletrocardiograma que aparecem durante o exercício que podem indicar um fluxo sanguíneo inadequado para o coração que pode não ser detectado em repouso.
O fluxo sanguíneo inadequado é causado basicamente por estreitamentos nas artérias que levam ao músculo do coração sangue e oxigênio (LDL). Se não for diagnosticado e tratado, estreitamentos importantes nas artérias causarão sintomas como dor no peito ou enfartes e até mesma morte.

Muitos estudos têm sido desenvolvidos em cima desse assunto, um dos primeiros a surgir foi exatamente do que trata do resveratol, um polifenol (substância que possui várias funções) encontrado principalmente nas cascas das uvas vermelhas, esses estudos sugerem que o resveratol diminui o mau colesterol (LDL) e aumenta o bom colesterol (HDL).

Na edição Ano 4 da Revista Viva Saúde 56, há uma reportagem que destaca que o vinho protege o sistema cardiovascular, combate hipertensão, evita alguns tipos de câncer, equilibra o colesterol e age contra radicais li

Tags:
Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo