Você Sabia? - Uma análise sobre pontos obscuros da economia brasileira

Arquivado em:
Publicado Quarta, 07 de Agosto de 2002 às 13:13, por: CdB

Dados como os do texto do professor Bergamini são extremamente úteis para analisarmos a situação atual do Brasil. O autor mostra exatamente o que os jornalistas e muitos economistas tentam esconder, oferecendo dados desconexos no sentido de mascarar a realidade, escondendo o assalto criminoso que o capitalismo de quadrilha já fez e continua fazendo no Brasil. Dentro dessa quadrilha extremamente estruturada estão os meios de comunicação, políticos e a elite econômica. Os números que Bergamini traz são bem úteis em época de eleições. Em linguagem simples, os números nos levam ao abismo, criado por uma política de bandidagem, onde qualquer leigo em economia possa escandalizar-se e pensar profundamente no valor do seu voto como única arma para frear essa situação. São 27 itens que trazem números e dados sobre a economia nacional, fazendo comparações como: "A dívida externa líquida, pública e privada, no ano de 1994 era de US$ 107,4 bilhões (19,77% do PIB). Em junho de 2002 estava em US$189,0 bilhões (36,42% do PIB). Crescimento real em relação ao PIB de 84,22%" ou "que em 1994 a taxa média de desemprego aberto, medida pelo IBGE, foi de 5,1% e, em junho de 2002, ficou em 7,5%, sendo a média do ano de 2002 de 7,3%. Houve um crescimento do desemprego de 47,14% em comparação ao ano de 1994". Bergamini ressalta a questão da violência mostrando que, segundo um dado da ONU, o Brasil vive uma guerra civil: Segundo a "ONU", havendo acima de 15.000 assassinatos-ano em um país, tal país é considerado em guerra civil. O Brasil atinge 45.000 assassinatos-ano. Esses e outros dados intrigantes estão no documento relacionado abaixo: Você Sabia? *Ricardo Bergamini 1)Que no período de janeiro de 1995 até junho de 2002 o governo FHC obteve uma Receita Total de 25,32% do PIB (tributárias, contribuições e capitais), tendo aplicado 29,58% do PIB como segue: 13,15% (Administração Financeira), 6,82% (Previdência Social); 2,02% (Saúde); 1,86% (Defesa); 1,39% (Educação); 0,91% (Empregos) e 3,43% com as demais atividades da União, gerando déficit fiscal nominal de 4,26% do PIB. 2)Que no período de janeiro de 1995 até junho de 2002 apenas com Administração Financeira (R$ 930,7 bilhões) e Previdência Social (R$ 483,0 bilhões) foram comprometidos 78,87% das Receitas Totais (contribuições, tributárias e de capitais) do período no valor de R$ 1.792,5 bilhões. Tendo restado apenas 21,13% (R$ 378,7 bilhões) para as demais 25 atividades de União: Saúde, Educação, Defesa, etc. 3) Que as Receitas Totais da União (contribuições, tributárias e de capitais) migraram da média mês de R$ 19,1 bilhões, no período de janeiro de 1995 a dezembro de 2001, para R$ 31,5 bilhões na média de janeiro de 2002 até junho de 2002. Incremento de 64,92%. 4) Que de janeiro de 2002 até junho de 2002 houve superávit fiscal nominal de R$ 8,7 bilhões (1,37% do PIB) e que a dívida pública líquida da União de janeiro de 2002 até junho de 2002 aumentou em R$ 116,7 bilhões (que nada mais é do que déficit diferido). Com isso o déficit real de janeiro de 2002 até junho de 2002 foi de R$ 108,0 bilhões (17,03% do PIB). 5) Que a dívida externa líquida, pública e privada, no ano de 1994 era de US$ 107,4 bilhões (19,77% do PIB). Em junho de 2002 estava em US$189,0 bilhões (36,42% do PIB). Crescimento real em relação ao PIB de 84,22%. 6) Que no conceito de liquidez internacional (inclui empréstimos ponte com FMI) as reservas em dezembro de 1994 eram de US$ 50,4 bilhões. E em junho de 2002 estavam em US$ 42,0 bilhões. Redução de 20,00%. E o saldo da dívida de curto prazo com o FMI (vence em dezembro de 2002) é de US$ 14,5 bilhões. E em junho de 2002 foram sacados um montante de US$ 10,3 bilhões. 7) Que a dívida total líquida da União (interna e externa) saltou de R$ 87,8 bilhões em dezembro de 1994 (25,13% do PIB), para R$ 973,1 bilhões em junho de 2002 (76,73% do PIB). Crescimento real em relação ao PIB de 205,33%. 8) Que se considerarmos também a dívida externa

Tags:
Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo