A onda de atentados explosivos e ataques armados no Iraque durante outubro passado, em Bagdá, deixou 136 mortos, segundo fontes oficiais e 144 conforme as contagens oficiosas. As informações foram publicadas nesta sexta-feira (2) nas agências internacionais.
O maior número de vítimas fatais ocorreu durante os quatro dias de Eid al Adha, a festividade islâmica do sacrifício, durante a qual os seguidores dessa religião devem dar demonstrações de religiosidade e de compaixão, um preceito que não se cumpriu neste país.
Bagdá e a cidade setentrional de Mosul foram os principais cenários dos atentados explosivos, em um dos quais morreram três peregrinos iranianos que se dirigiam a lugares sagrados para os muçulmanos xiítas.
Nem sequer os membros de uma minoria turcomana assentada nas cidades do norte, os chabak, escaparam dos ataques de desconhecidos armados que entraram em algumas de suas casas no meio da noite e metralharam os moradores em um frenesi assassino unido às disputas pelo poder no Governo encabeçado pelo premiê xiíta, Nuri al Maliki.
Os chabak formam uma comunidade de apenas 35 mil membros que seguem os postulados do islamismo xiíta.
Apesar das aterradoras cifras, as autoridades consideram que em outubro passado foi registrada uma queda dramática da violência, já que no mês anterior, as vítimas fatais foram 365, em uma carniceria que parece indetível.
Fonte: Prensa Latina
..