Vaticano pode beatificar menina que morreu com 6 anos

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Publicado Terça, 18 de Dezembro de 2007 às 11:37, por: CdB

O Papa Bento XVI autorizou a abertura do processo de beatificação de uma italiana de 6 anos e meio que morreu em 1937 de câncer após uma "vida mística intensa". A menina de Roma, Antonietta Meo, apelidada de "Nennolina", que teve uma perna amputada por causa do câncer nos ossos, poderia tornar-se a mais jovem beata da história da Igreja católica, sem contar os meninos "mártires" das perseguições religiosas dos primeiros séculos, explicou a Rádio Vaticano.
 
Além do processo da menina, o pontífice reconheceu as "virtudes heróicas" de outras sete pessoas, entre elas o jornalista espanhol Manuel Garrido Lozano.
 
O jornalista, que trabalhou em veículos de comunicação religiosos, nascido em 9 de agosto de 1920 e falecido em 3 de novembro de 1971, foi preso por motivos religiosos em 1937 em plena Guerra Civil espanhola.
 
O Papa reconheceu em um decreto os milagres realizados por intercessão de outras seis pessoas, entre elas a religiosa francesa Emilie de Villeneuve (1811-1854), fundadora da congregação Irmãs de Nossa Senhora da Inmaculada Conceição.
 
Bento XVI decidiu criar uma comissão especial para estudar a beatificação do Papa Pio XII (1939-1958), acusado de ter ficado em silêncio diante os horrores do nazismo durante a Segunda Guerra Mundial. A informação foi publicada pela agência de notícias católicas francesa I-Media.
 
“O Papa acredita que o melhor meio para tomar uma decisão sobre o caso é criar uma comissão especial”, afirmaram várias fontes do Vaticano.

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