Três pessoas morreram depois de serem atropeladas por um ônibus na Estrada do Engenho Novo, em Anchieta, Zona Norte do Rio, na manhã desta segunda-feira. Em outro acidente, 15 ficaram feridas em Parada de Lucas, subúrbio da cidade, também nesta segunda-feira, último dia para que os municípios se adaptem à nova regra do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
A resolução determina que os medidores eletrônicos de velocidade estejam visíveis e bem sinalizados.Na Ponte Rio-Niterói um carro capotou próximo ao vão central. O trânsito no sentido Rio engarrafou até à Praça do Pedágio. Uma pessoa ficou ferida.
O ministro das Cidades, Márcio Fortes, explicou que a medida tem como meta educar os motoristas sobre a importância de não ultrapassar a velocidade máxima da via, auxiliando na redução dos acidentes de trânsito.
"O condutor deve entender que na via onde existe um radar não é possível dirigir em alta velocidade, isso também é educar", disse Fortes.
Ele destacou que os municípios não podem ter como objetivo aumentar a arrecadação por meio das multas, por isso tanto as placas quanto os controladores devem ser instalados em locais de fácil identificação.
"O radar deve ser utilizado com o objetivo de salvar vidas, não como forma de lucro para o município", afirmou.
De acordo com o ministro, os municípios que não se adequarem até esta segunda-feira estarão descumprindo a resolução do Contran e não poderão cobrar pelas multas aplicadas nos locais sem identificação.
Para garantir que os aparelhos não serão utilizados como meio de arrecadação pelos estados e municípios, a resolução estabelece que os órgãos regionais, responsáveis pela fiscalização, enviem aos conselhos estaduais de Trânsito estudos que comprovem a necessidade e a eficácia dos medidores de velocidade.
O material ficará à disposição do público na sede do órgão de trânsito de cada cidade.