SUS deve ter mil equipes de atendimento domiciliar até 2014

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Publicado Quinta, 25 de Agosto de 2011 às 04:37, por: CdB
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Até 2014, o Ministério da Saúde espera ter, pelo menos, mil equipes médicas do Sistema Único da Saúde (SUS) habilitadas para fazer atendimento em casa, como uma espécie de home care. O foco é oferecer o cuidado domiciliar a pacientes com dificuldade de locomoção ou que não precisam ficar internados em hospitais. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse  que a pasta vai começar a selecionar os municípios interessados em ter o serviço. A ideia é ter uma equipe para cada 100 mil habitantes. – Cada pessoa que puder sair mais rápido do hospital vai estar liberando um leito –, destacou Padilha, ao participar do programa de rádio Bom Dia, Ministro. Com o atendimento domiciliar, o governo federal quer desafogar os hospitais e estimular a recuperação do paciente em casa, que é mais rápida. Em julho, o ministério publicou portaria dando início à estruturação do serviço. Para este ano, o investimento previsto é de R$ 36,5 milhões.  O paciente ou a família terá que assinar um termo de autorização para receber cuidados em casa pelo Sistema Único de Saúde (SUS). É o que determina a portaria publicada nesta quinta-feira no Diário Oficial da União que institui o atendimento domiciliar na rede pública de saúde. Para ter direito ao serviço, o paciente precisa apresentar dificuldade de locomoção até uma unidade de saúde e necessitar de cuidados médicos. O atendimento será feito a pacientes que precisam de atenção com menor frequência e aqueles com necessidade de acompanhamento contínuo, como curativo complexo, drenagem de abscesso ou uso de aparelhos respiratórios. No primeiro caso, os profissionais devem visitar o doente pelo menos uma vez por mês e, nos outros, a frequência mínima é de uma vez por semana. O atendimento fica a cargo das equipes do programa Saúde da Família, que deverão ser formadas por médicos, enfermeiros, fisioterapeuta, assistente social e auxiliares técnicos de enfermagem, totalizando12 pessoas. Cada equipe deverá ser responsável por 60 pacientes, usando como referência um grupo para cada 100 mil habitantes. De acordo com a portaria, o Ministério da Saúde vai repassar R$ 34.560 por mês a cada equipe, o equivalente a 80% dos custos. O Estado e o município assumirão o restante dos gastos.
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