Situação de reféns deixa Itália cética e angustiada

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Publicado Quinta, 23 de Setembro de 2004 às 05:51, por: CdB

A Itália reagiu nesta quinta-feira com angústia misturada a ceticismo em relação à notícia de que um grupo islâmico no Iraque havia matado duas italianas feitas reféns no país. O governo e os empregadores das mulheres duvidam da credibilidade da autoria dos assassinatos, colocada na Internet, mas disseram que sua autenticidade não poderia ainda ser totalmente descartada.

O grupo, chamado Organização Jihad, afirmou que matou as funcionárias de ajuda humanitária Simona Pari e Simona Torretta, porque o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, não cedeu às exigências de retirar soldados do país.

Jornais italianos trouxeram notícias do que um deles chamou de "uma noite de angústia" para as famílias das duas, que trabalhavam em projetos de caridade ajudando crianças em Bagdá. O governo italiano pediu cautela.

- Não há nada que confirme a informação das mortes - disse uma fonte do governo.

Mas a espera das famílias é repleta de temor.

- Se eles as mataram, eles mataram a bondade do mundo - afirmou a mãe de Simona Torretta, segundo o jornal La Repubblica.

As duas italianas foram capturadas no dia 7 de setembro.

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