Sindicato promete manter abastecimento na Sabesp em caso de greve

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Publicado Terça, 31 de Maio de 2011 às 10:10, por: CdB
Sindicato promete manter abastecimento na Sabesp em caso de greve

Nova reunião para tentar um acordo está marcada para esta terça-feira

Por: Jéssica Santos de Souza, Rede Brasil Atual

Publicado em 30/05/2011, 18:56

Última atualização às 18:56

São Paulo – Os trabalhadores da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) prometem greve a partir de quarta-feira (1º). Uma reunião de negociação está marcada para as 14h desta terça-feira (31) entre o Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente   (Sintaema) e a empresa do governo paulista. Caso não se chegue a um acordo, o sindicato ratificará a greve em assembleia prevista para começar as 18h. 

O Sintaema garante que pelo menos 20% dos cerca de 15.300 trabalhadores vão continuar atendendo a emergências e executando os serviços de captação e distribuição de água. Mesmo se houver paralisação, o abastecimento das cerca de 27 milhões de pessoas atendidas pela Sabesp em 364 municípios não deverá ser interrompido. A empresa informou, por meio de nota, que as negociações com o sindicato continuam em andamento.

Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 7,33% pelo Índice do Custo de Vida do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (ICV-Dieese), aumento real de 20,1%, a volta do Adicional por Tempo de Serviço (ATS), 25,34% de reposição de perdas referentes à inflação acumulada desde 2000 e estabilidade no emprego.

Segundo o presidente do Sintaema, Rene Vicente dos Santos, o reajuste de 6,39% (equivalente à inflação medida pelo IPC-Fipe em 12 meses) oferecido pela Sabesp está aquém do que a categoria precisa. "Além dessa proposta de baixo reajuste, a empresa não garantiu a estabilidade de emprego e nem ofereceu aumento real de salário", disse Santos.

A Sabesp ofereceu o mesmo percentual de reajuste para o vale-refeição e a cesta básica. Para o auxílio-creche, gratificação de férias e adicional para dirigir veículos, os valores passariam a ser R$ 204,92, R$ 1.066,72 e R$ 12,20, respectivamente. Esses valores também são considerados insuficientes pelo Sintaema.

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