Sinais macroeconômicos apontam leve queda na inflação

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Publicado Sexta, 26 de Agosto de 2016 às 12:07, por: CdB

Enquanto a inflação cai, o ICST avançou 1,8 ponto na comparação com o mês anterior e atingiu 72,5 pontos, a maior leitura desde julho de 2015. Após a segunda alta seguida, o índice acumula ganho de 5,9 pontos desde a mínima histórica em fevereiro

 
Por Redação - de Brasília e São Paulo
  O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo mostrou deflação de 0,03% na terceira quadrissemana de agosto, após subir 0,05% na segunda leitura do mês, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) nesta sexta-feira. O IPC-Fipe mede as variações quadrissemanais dos preços às famílias paulistanas com renda mensal entre 1 e 10 salários mínimos. Mas há outros sinais macroeconômicos no viés positivo após dados sobre queda na inflação.
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O Índice de Confiança da Construção (ICST) do Brasil, por sua vez, subiu pelo segundo mês seguido em agosto
O Índice de Confiança da Construção (ICST) do Brasil, por sua vez, subiu pelo segundo mês seguido em agosto, com alta na medição das expectativas e da situação atual, e atingiu o maior patamar em mais de um ano, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira. O ICST avançou 1,8 ponto na comparação com o mês anterior e atingiu 72,5 pontos, a maior leitura desde julho de 2015. Após a segunda alta seguida, o índice acumula ganho de 5,9 pontos desde a mínima histórica em fevereiro. O Índice de Expectativas subiu 2,1 pontos em agosto, para 81,4 pontos, enquanto o Índice da Situação Atual avançou 1,5 ponto, chegando a 64,2 pontos. — A percepção dominante é de que a atividade lentamente começa uma retomada, o que já está se refletindo no indicador de mão de obra prevista. Nos últimos três meses, os empresários passaram a apontar maior intenção de contratar — disse Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção da FGV/IBRE, em nota. A FGV divulgou também que o Índice Nacional de Custos da Construção (INCC-M) registrou alta de 0,26%, após subir 1,09% em julho.

Crédito e inflação

Ainda nesta sexta-feira, o Diário Oficial da União publicou circular do Banco Central (BC) com novas regras que podem ajudar na recuperação do crédito no país. A partir de 2017, os bancos poderão aceitar novas aplicações financeiras para reduzir o risco de empréstimos. Com menor risco, os bancos poderão oferecer juros menores no futuro. Atualmente, os bancos podem aceitar títulos, ações, avais fianças e derivativos de crédito para reduzir o risco das operações. Com a circular, também poderão ser aceitos certificados de operações estruturadas, Letras de Crédito Imobiliário (LCI), Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) e títulos de crédito de instituição não financeira. Com essa medida, o risco para o banco diminui e o BC exigirá menos reserva de capital da instituição financeira para fazer a operação de crédito. Na véspera, o BC informou que o saldo de todas as operações de crédito concedido pelos bancos caiu 0,4%, em julho e 3,2% no ano. No mês passado, o saldo ficou em R$ 3,115 trilhões. Com a queda ao longo deste ano, o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, disse que a projeção de crescimento do crédito de 1%, em 2016 deve ser revisada para baixo.
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