Servidores da saúde pedem aumento e ameaçam parar dias 15 e 16

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Publicado Sexta, 03 de Junho de 2011 às 11:55, por: CdB
Servidores da saúde pedem aumento e ameaçam parar dias 15 e 16

Governo estadual não apresentou proposta de reajuste. Possibilidade de gratificação foi considerada "indecorosa" pelo sindicato da categoria

Por: Leticia Cruz, Rede Brasil Atual

Publicado em 03/06/2011, 17:15

Última atualização às 17:42

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Trabalhadores marcaram nova assembleia para o dia 17 (Foto: Guilherme Amorim/RBA)

São Paulo – Servidores públicos da saúde de São Paulo decidiram, em assembleia nesta sexta-feira (3), por uma paralisação nos próximos dias 15 e 16, caso o governo estadual não apresente uma proposta considera satisfatória. Eles reivindicam à Secretaria Estadual de Saúde prioridade no aumento salarial de 26%. Nova assembleia está marcada para o dia 17.

Em três meses de campanha salarial, o governo não fez nenhuma propostas de reajuste para a categoria. Na última rodada de negociação entre o Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado (Sindsaúde-SP) e o secretário Giovanni Cerri, foi apresentada a possibilidade da inclusão no salário do valor de R$ 18 a R$ 30 como gratificação para os funcionários.

A proposta foi considerada "indecorosa" pelo secretário-geral do sindicato, Helcio Aparecido Marcelino, que defende como valor mínimo de gratificação de R$ 230 no salário-base para cada trabalhador. "Este valor nem se compara ao que a categoria pede, e eles aparecem com essa proposta", criticou.

Além do reajuste e gratificação, os servidores reivindicam aumento no valor e redefinição para o prêmio de incentivo, extinção da política de bônus por desempenho, políticas de proteção à saúde do trabalhador, licença-maternidade de 180 dias para todos os regimes de contratação, reestruturação para o plano de carreira, entre outros. A data-base da categoria é 1º de março.

Caso os servidores decidam por uma paralisação, o atendimento em postos de saúde (incluindo Unidades Básicas de Saúde), hospitais públicos estaduais e unidades administrativas teria suspensos os procedimentos de rotina, como exames e consultas. O pronto-atendimento e operações de emergência seriam assegurados.

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