Rússia acusa EUA de 'cooperar' com jihadistas do EI na Síria

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Publicado Terça, 14 de Novembro de 2017 às 12:35, por: CdB

Moscou acusa os EUA de terem permitido às unidades terroristas que fugiram de Albukamal se reagrupar e se rearmar nos territórios controlados pela coalizão

Por Redação, com EFE - de Moscou:

A Rússia afirmou nesta terça-feira ter provas de que os Estados Unidos "cooperaram" com unidades do grupo jihadistas Estado Islâmico (EI) na província de Deir ez Zor com o objetivo de impedir que Damasco tomasse o controle da margem oriental do rio Eufrates.

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A Rússia afirmou nesta terça-feira ter provas de que os Estados Unidos "cooperaram" com unidades do grupo jihadistas Estado Islâmico

– A operação das tropas governamentais sírias na cidade de Albukamal (último reduto dos jihadistas na província do Deir ez Zor); revelou provas de cooperação e apoio direto ao EI por parte da coalizão internacional liderada pelos EUA – denuncia um comunicado do Ministério de Defesa da Rússia.

Moscou acusa os EUA de terem permitido às unidades terroristas; que fugiram de Albukamal se reagrupar e se rearmar nos territórios controlados pela coalizão; na fronteira síria-iraquiana, para depois lançar novos ataques contra as tropas de Damasco.

– As imagens tiradas por aviões não-tripulados russos em 9 de novembro mostram colunas quilométricas de milícias armadas do EI fugindo de Albukamal para a fronteira síria-iraquiana – afirma o comunicado.

Ministério de Defesa

Segundo o Ministério de Defesa, a Rússia propôs à coalizão ações conjuntas para aniquilar os jihadistas, mas "os americanos se negaram a bombardear os terroristas; com o argumento de que estes estavam se rendendo e ficavam portanto protegidos pela Convenção de Genebra".

– Como se fosse pouco, a aviação da coalizão tratou de interferir nos voos de aviões russos na zona; para facilitar a retirada segura dos combatentes do EI desde Albukamal – acrescenta a nota.

Estes fatos, segundo Moscou, "são a prova irrefutável de que os EUA simulam; com a comunidade internacional a luta sem descanso contra o terrorismo; enquanto na realidade cobre a retirada de unidades ativas do EI para seu rearmamento e reagrupamento; a fim de usá-las em prol de interesses americanos no Oriente Próximo".

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