Rio: começa a Bienal de Música Brasileira Contemporânea

Arquivado em:
Publicado Sábado, 10 de Outubro de 2015 às 08:15, por: CdB
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro: A 21ª edição da Bienal de Música Brasileira Contemporânea começou neste sábado no Rio de Janeiro. Realizada pela Fundação Nacional de Artes (Funarte) desde 1975, a bienal busca apresentar ao público as mais recentes produções de música erudita do país. O evento vai até o dia 19 de outubro, serão apresentadas 66 obras inéditas de compositores brasileiros.
musica.jpg
A 21ª edição da Bienal de Música Brasileira Contemporânea começou neste sábado no Rio de Janeiro
A bienal foi aberta no Theatro Municipal do Rio, no Centro da cidade, com a apresentação de seis peças musicais: E Tornou-se Fábula, de Alexandre Espinheira, Apoteose de Rousseau, de Jorge Antunes, Sete Flechas, um Batuque Desconcertante, de Paulo Costa Lima, 4 Peças para Orquestra, de Lucas Duarte, Apsis, de Eli-Eri Moura, e A Máquina do Mundo, de Liduínio Pitombeira. O concerto de abertura teve a participação da Orquestra Juvenil da Bahia, que integra os Núcleos de Orquestras Juvenis da Bahia (Neojiba), projeto que reúne mais de mil crianças e jovens do Estado, dos quais mais de 80% são beneficiários de programas sociais do governo federal. As demais apresentações da bienal serão na Sala Cecília Meirelles, também no Centro da cidade. Além dos concertos, haverá uma programação paralela no Espaço Guiomar Novaes, entre os dias 16 e 18 deste mês, sobre os dois homenageados da bienal deste ano, o poeta Mário de Andrade, que morreu há 70 anos, e o compositor alemão Hans-Joachim Koellreuter, que morreu há dez anos. Além de escritor, Mário de Andrade era um especialista e pesquisador musical. Já Koellreuter, apesar de alemão, consolidou sua carreira musical no Brasil, onde chegou em 1937, aos 22 anos. – Mário de Andrade e Kroellreuter nunca se conheceram. A relação do Mário com o Kroellreuter é post-mortem, ou seja, depois da morte do Mário. (Entre as décadas de 70 e 90) Kroellreuter musicou Café, um poema complicado que Mário de Andrade escreveu sobre a crise do café nos anos 29 e 30 – disse o coordenador de Música Erudita da Funarte, Flávio Silva. Os ingressos para os concertos variam de R$ 5 a R$ 10. A bienal conta com o apoio da Rádio MEC FM.
Tags:
Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo