RETROSPECTIVA 2007: Apesar dos juros altos, crédito à vontade

Arquivado em:
Publicado Sexta, 28 de Dezembro de 2007 às 09:30, por: CdB

Nunca foi tão fácil - e tão caro - conseguir dinheiro emprestado no Brasil. O volume de crédito do Sistema Financeiro Nacional chegou a R$ 908,775 bilhões em novembro, o que equivale a 34,3 % do total dos bens e serviços produzidos no país, o Produto Interno Bruto (PIB). Em outubro essa relação era de 33,64%.

O índice de inadimplência ficou em 4,5% em relação ao total de crédito. Esse percentual refere-se ao saldo em atraso acima de 90 dias. Os empréstimos para pessoas físicas totalizaram R$ 312,478 bilhões, um crescimento de 2,4 % em relação a outubro e de 32,6 % nos 12 meses fechados em outubro (anualizado). Para pessoa jurídica o volume de crédito foi de R$ 328,643 bilhões, 4,4 % a mais em relação a outubro e de 29,7 % no anualizado.

Os juros anuais do crédito pessoal, que inclui o crédito consignado em folha de pagamento, no entanto, chegaram a 46,8%, ainda em um dos mais altos patamares do mundo. Em outubro, esse índice foi de 48,9%. O financiamento para a compra de veículos teve juros de 28,5%, contra 28,4% em outubro. O cheque especial cobrou juros de 138,7 % ao ano em novembro, enquanto em outubro a taxa havia sido de 139,1%.

O spread, diferença entre o que os bancos pagam nos investimentos (captação) e o que cobram na concessão do empréstimo (financiamentos) ficou em 33,3 pontos percentuais para empresas, 12,3 pontos percentuais para pessoas físicas e 23,5 pontos percentuais no total

Tags:
Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo