Reorganização do setor fluminense de moda impulsiona exportações

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Publicado Segunda, 30 de Maio de 2011 às 11:25, por: CdB

Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - Pesquisa divulgada hoje (30) pelo Centro Internacional de Negócios (CIN) da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) revela que as exportações fluminenses de moda subiram de US$ 22,75 o quilo, no primeiro quadrimestre de 2002, para US$ 104,21 em igual período este ano. O aumento observado nesse período superou 120% e a valorização no preço médio entre 2002 e 2011 atingiu 358%.

De acordo com o gerente do CIN, João Paulo Alcântara, a expansão do setor da moda do Rio de Janeiro se deve a fatores como reorganização e capacitação das empresas, visando a enfrentar a competição internacional. “E a busca pela diferenciação de seus produtos, a partir de um processo de criação, deu a essas empresas uma capacidade de competição que é expressa, de um lado, pela valorização do seu produto e, de outro, pelo crescimento do volume da exportação.”

A participação do Rio de Janeiro no total das exportações brasileiras de moda saltou de 6,54%, entre janeiro e abril de 2002, para 17,28% no mesmo período de 2011. Em valor, os embarques fluminenses de moda passaram de US$ 4,33 milhões nos quatro primeiros meses de 2002 para US$ 9,55 milhões no primeiro quadrimestre deste ano.

Nos quatro primeiros meses deste ano, o estado do Rio de Janeiro exportou produtos de vestuário para 56 destinos, com destaque para Estados Unidos (29%), França (15%) e Portugal (11%). Os países desenvolvidos responderam por 79,94% das exportações feitas pelo setor de moda fluminense entre janeiro e abril deste ano. No primeiro quadrimestre de 2002, o estado do Rio exportou para 35 países.

A expansão das exportações fluminenses de moda vai em direção contrária ao movimento de retração observado no país (-16,6%) nos últimos dez anos e nos principais exportadores nacionais, que são os estados de São Paulo e Santa Catarina, cujas vendas ao exterior caíram 16,48% e 32,66% respectivamente, mostra a pesquisa do CIN/Firjan.

Edição: João Carlos Rodrigues

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