O Regime Diferenciado de Contratação (RDC) proposto pelo governo para agilizar as obras da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016 dividiu opiniões no 2º Seminário Nacional de Fiscalização e Controle de Recursos Públicos, realizado pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle.
O RDC foi defendido pelo deputado Alexandre Santos (PMDB-RJ). “Ele já vem com atraso. Precisamos superar os gargalos”, disse. O deputado Nelson Bornier (PMDB-RJ) concordou. Segundo ele, é preciso dar credibilidade a quem executa a obra. “O Brasil não pode deixar de realizar a Copa e as Olimpíadas. Estou certo de que vamos chegar a um dominador comum.”
Já o deputado Carlos Brandão (PSDB-MA) se disse preocupado com a possibilidade da mudança favorecer o desvio de recursos pelas empreiteiras. O deputado Delegado Waldir (PSDB-GO) também criticou a proposta e disse que, nesse caso, a melhor solução é “privatizar tudo”.
O regime especial foi questionado ainda pelo consultor da Comissão Mista de Orçamento Romiro Ribeiro. “Se ele é bom, por que limitar à Copa e não estender a todas as obras?”.
O seminário foi encerrado há pouco.
Edição - Daniella Cronemberger