Rebeldes xiitas controlam principal porto do Iêmen

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Publicado Segunda, 06 de Abril de 2015 às 08:21, por: CdB
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No ano passado, os rebeldes conquistaram a capital iemenita, Sanaa, além de vastas regiões do Norte e do Centro do país
  Os rebeldes xiitas huthis do Iêmen tomaram nesta segunda-feira o Porto de Aden, no Sul, o principal do país, apesar dos bombardeios aéreos. Eles usaram navios de guerra da coligação árabe liderada pela Arábia Saudita. Testemunhas relataram que os rebeldes receberam apoio por tanques do Exército leal ao ex-presidente Ali Abdallah Saleh. Os rebeldes xiitas e os seus aliados, militares fiéis ao ex-presidente, conseguiram, no início de março, avançar em direção a Aden e, no domingo, tomaram a sede da administração provincial. No ano passado, os rebeldes conquistaram a capital iemenita, Sanaa, além de vastas regiões do Norte e do Centro do país. O avanço dos rebeldes tem enfrentado a resistência dos combatentes dos comitês populares leais ao atual presidente, Abd Rabbo Mansur Hadi, e, desde 26 de março, de uma coligação internacional liderada pela Arábia Saudita.

Conflitos no Sul do Iêmen

Pelo menos 53 pessoas, incluindo 17 civis, morreram em menos de 24 horas em combates violentos em Aden, no Sul do Iêmen, entre rebeldes xiitas e apoiadores do governo, disseram nesta segunda-feira fontes médicas e militares.

Os combates resultaram na morte de 17 civis e de dez combatentes dos comitês populares (partidários do presidente Abd Rabbo Mansur Hadi), desde domingo, disse à agência AFP uma fonte médica. Uma fonte militar informou que morreram 26 rebeldes. Os rebeldes xiitas conseguiram, no início de março, avançar em direção a Aden. No domingo, tomaram a sede da administração provincial. No ano passado, os rebeldes conquistaram a capital iemenita, Sanaa, além de vastas regiões do Norte e do Centro do país. O avanço dos rebeldes tem enfrentado a resistência dos combatentes dos comitês populares, abastecidos com armas e munições pela coligação internacional, liderada pela Arábia Saudita, que lançou, no dia 26 de março, uma operação militar contra as milícias xiitas, apoiadas pelo Irã.
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