Racha maior é na aliança PSDB-DEM-PPS e não na base do governo

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Publicado Quinta, 22 de Setembro de 2011 às 06:53, por: CdB

Filha de um ícone da nossa esquerda, Miguel Arraes, deputada em 2º mandato reeleita com quase 300 mil votos, uma das mais votadas em seu Estado no ano passado, Ana Arraes (PSB-PE) é a nova ministra do Tribunal de Contas da União (TCU).

Ganhou a disputa com o deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP) ontem, e substituirá o ministro Ubiratan Aguiar numa das duas vagas a que a Câmara tem direito a preencher no Tribunal composto por sete membros.

Dessa vez, na escolha de Ana Arraes, apesar de certa divisão da base governista, a maioria da bancada do PT votou na nova ministra. Já a aliança PSDB-DEM-PPS rachou feio, não se manteve unida e, assim, não conseguiu arrastar setores do PMDB para apoiar seus candidatos (havia outros, além do deputado Aldo Rebelo) como aconteceu três vezes no governo Lula.

Uma ministra contra a paralisação de obras


Naquelas ocasiões, a trindade PSDB-DEM-PPS, elegeu três parlamentares da oposição ao governo para o TCU - dois deputados e um senador. O que se viu foi um TCU muito mais empenhado em fazer oposição e paralisar obras, do que em fiscalizá-las.

Exatamente o oposto do que propõe agora a futura ministra Ana Arraes (seu nome ainda será submetido ao Senado), conforme suas primeiras declarações: "paralisaçõ (de obras) às vezes sai mais caro do que sua continuação com as retificações recomendadas".

No mais, para além dessa análise que divido com vocês, a destacar os apoios do ex-presidente Lula à candidatura Ana Arraes e do governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos (filho da ministra)  que jogou todo seu prestigio e colheu uma grande vitória.

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