Queda do dólar favorece estudar no exterior

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Publicado Quinta, 31 de Maio de 2007 às 08:57, por: CdB

As sucessivas quedas da moeda norte-americana provocaram um aumento de matrículas nas escolas de idiomas da Europa e dos Estados Unidos. Desde o começo do ano, o dólar perdeu 8,8% - sem contar a cotação desta quinta-feira - diante do real, o que tornou os cursos no exterior mais acessíveis.

A agência Student Travel Bureau, em São Paulo, constatou que as vendas de cursos estrangeiros estão 25% maiores no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Na Intercultural, a análise comparativa entre 2006 e 2007 indica um aumento de quase 100% em vendas de work experience, tipo de intercâmbio em que o estudante trabalha no exterior, geralmente em restaurantes, parques temáticos e estações de esqui.

Com a proximidade dos meses de verão no Hemisfério Norte, quem quer aproveitar a maré boa já está com as malas prontas. É o caso da jornalista Agda Moutinho da Costa: "Vou passar dois meses estudando inglês na Europa, a partir de agosto", revelou. Com o dólar em baixa, Moutinho da Costa planeja conhecer outros lugares depois que finalizar o curso.

Na maioria das agências, os preços dos cursos, hospedagens e passagens aéreas são estabelecidos em dólares ou euros. Em moeda estrangeira, no entanto, os preços se mantiveram estáveis nos últimos 12 meses.

Estados Unidos e Inglaterra ainda são as preferências de quem busca um curso de idiomas no exterior. Em busca de opções mais em conta, no entanto, tem aumentado a procura pelo Canadá e pela África do Sul. 

Para quem quer fazer um curso no exterior sem descuidar do bolso, a opção pode valer a pena: um curso de inglês de um mês na África do Sul (passagem e hospedagem inclusos) sai de cerca de 30% mais barato que o mesmo curso nos EUA.

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