Promotores japoneses pediram a pena de morte para o líder do culto Aum-Shinrikyo, Shoko Asahara, acusado de comandar um ataque com gás sarin ao metrô de Tóquio no dia 20 de março de 1995. Sete anos após o início do julgamento, a promotoria encerrou o caso nesta quinta-feira, esperando o veredito que deve sair no meio do ano. Outros nove membros da seita já foram condenados à morte pela participação no atentado, que matou 12 pessoas e deixou outra centena de doentes. O líder do culto alegou-se inocente de 12 das 13 acusações que pesavam contra ele mas, na maior parte de seu julgamento, permaneceu calado no tribunal. A acusação mais pesada contra Asahara, cujo nome verdadeiro é Chizuo Matsumoto, foi o ataque ao metrô de Tóquio que pretendia "destituir o governo japonês e iniciar o Armagedon". Asahara também é acusado de ordenar o assassinato de toda a família de um advogado em 1989 e de planejar outro atentado com gás sarin em Nagano, em 1994, que deixou sete mortos. Promotores estimam que Asahara esteja envolvido com 28 assassinatos.
Rio de Janeiro, Quinta, 28 de Março de 2024
Promotores japoneses pedem pena de morte para líder de culto
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Publicado Quinta, 24 de Abril de 2003 às 10:29, por: CdB
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