Profissionais da educação participam de palestra sobre doenças falcifo

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Publicado Terça, 13 de Março de 2012 às 11:11, por: CdB

NotíciasPostada em 13/03 - 17:09 Profissionais da educação participam de palestra sobre doenças falcifo

Uma das doenças com maior incidência no país e ainda pouco conhecida pela população, a Doença Falciforme foi tema de palestra realizada pela Prefeitura de Nova Iguaçu, através da Secretaria Municipal de Educação (Semed), na última sexta-feira, dia 8, na Universidade Geraldo Di Biase (UGB). A doença afeta três em cada 5 mil crianças nascem por ano com traço falcêmico e no Rio de Janeiro este índice passa para um em cada 2 mil crianças nascidas.

O encontro foi voltado a orientadores educacionais  e reuniu aproximadamente 100 profissionais, que assistiram palestra ministrada pela  coordenadora da Descentralização do Programa de Doença Falciforme do Hemorio em Nova Iguaçu, Denise Moreira.

Para a Coordenadora do Serviço de Orientação Educacional (SOE) da Semed, Aline Medeiros, a finalidade do encontro foi fazer com que os professores reconheçam os primeiros sinais da doença e, assim, ajudem a conduzir a vida escolar desta criança. “Temos estudantes com a doença na rede e devemos olhar com mais atenção estes alunos. As crianças falcêmicas precisam beber bastante água e ir várias vezes ao banheiro”, disse Aline.

Médica do Hospital da Posse, Denise Moreira falou dos principais sintomas da doença, como dor, que é em alguns órgãos é comparada a do câncer, mãos e pés inchados, mais comuns em bebês, infecções e alterações no fígado e em vias biliares. Em virtude dos sintomas, como os olhos amarelos, os educadores devem estimular o respeito entre os colegas. “Vocês, como educadores, precisam ter muito jogo de cintura em relação ao respeito entre as crianças”, concluiu Denise.

Presente no encontro, a Orientadora Educacional (O.E) da Escola Municipal Professor Darcy Ribeiro, Elisa Nogueira Ramos, afirmou que a partir deste encontro poderá agir de outra forma com crianças que possuam a doença, já que em sua unidade há um aluno falcêmico. “Na ocasião, ao saber que o estudante possuía anemia falciforme, pedi informações aos responsáveis, que passaram as orientações dadas pelo médico”, disse Elisa, acrescentando que espera outros encontros como este.

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