Os professores da rede pública estadual do Rio de Janeiro decidiram manter a greve até a próxima semana.
A diretoria do sindicato dos profissionais informou que nesta quinta-feira entrou com uma denúncia contra o governo do estado, no Ministério Público, por causa da ação da Polícia Militar, durante o ato de protesto em frente à Alerj, na última terça-feira.
O comando da PM informou que os agentes foram desacatados e atingidos por pedradas e que por isso houve uma reação.
A categoria garante que só volta ao trabalho se o governo estadual atender às reivindicações da categoria. Eles querem a inclusão dos profissionais que trabalham em regime de 40 horas semanais no plano de carreira estadual e a incorporação, ainda neste mandato, da gratificação prevista pelo Nova Escola.
O Nova Escola é um programa de gratificação implantado na gestão do ex-governador Anthony Garotinho (PR) ao vencimento-base dos servidores da Educação.
A Alerj aprovou, esta semana, projeto de lei que previa que, a partir de outubro, a gratificação do Nova Escola fosse gradativamente incorporada aos vencimentos dos professores das secretarias de Educação e de Cultura do Estado.
Na próxima terça-feira, os professores prometem fazer um novo protesto em frente à Assembleia e decidir se continuam em greve.