Presidente da Câmara não vê razão jurídica para impeachment

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Publicado Terça, 14 de Abril de 2015 às 08:05, por: CdB
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Para o presidente da Câmara, não há fundamento para abertura de um processo de impeachment contra a presidenta Dilma
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse, nesta terça-feira, que não vê fundamento para abertura de um processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff. Segundo ele, a questão não é política, mas jurídica. - Para protocolar algo [há] que ter fundamento jurídico. O impeachment não é um processo politico - afirmou. Cunha ainda disse que a Câmara vai concluir até, no máximo, quarta-feira, a votação do projeto que regulamenta a terceirização (PL 4.330/2004). O texto continua na pauta da Casa e a expectativa é que os deputados votem ainda hoje as emendas e destaques apresentados à matéria. O projeto prevê a contratação de serviços terceirizados para qualquer atividade de determinada empresa, sem estabelecer limites ao tipo de serviço que pode ser alvo de terceirização. O presidente da Câmara explicou que vai manter o projeto como único item da pauta até “esgotar o assunto. Em última instância [promove-se] uma [votação] nominal atrás da outra [até aprovar a medida]”, garantiu. A matéria foi o centro de uma reunião na manhã de hoje entre o vice-presidente Michel Temer, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, o secretário da Receita Jorge Rachid e o deputado Arthur Maia (SDD/BA), relator do projeto que regulamenta a terceirização. - Está prestes [a ocorrer a realização do] acordo. Tudo está mais ou menos consolidado e há divergência só de controle. Há o convencimento de que [o acordo] não vai aumentar alíquota [para os contribuintes] mas também não vai permitir que o governo possa ter qualquer tipo de perda - afirmou Cunha. Centrais sindicais se organizam para protestar contra o texto e prometem novas manifestações nesta terça-feora em todo o país. Para quarta, as representações anunciaram um dia nacional de paralisação.
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