Prefeitura leva choque de ordem para Zona Norte

Arquivado em:
Publicado Terça, 13 de Março de 2012 às 04:08, por: CdB

A Prefeitura de Manaus promoveu, na manhã desta segunda-feira (12), novo choque de ordem. Desta vez, a ação aconteceu no bairro do Manôa, na Zona Norte da cidade, com objetivo de orientar comerciantes sobre irregularidades como instalar produtos nas calçadas sem autorização, poluição sonora e estacionamento em local inadequado.

Agentes e fiscais das secretarias municipais de Produção e Abastecimento (Sempab), Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), Instituto de Ordem Social e Planejamento Urbano (Implurb) e Instituto de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans) atuaram em conjunto na avenida Francisco de Queiroz, a principal do bairro. “Primeiro, nós vamos orientar no sentido de conscientizar as pessoas em relação ao trânsito, meio ambiente e código de postura, por meio de distribuição de panfletos. Na outra semana, voltaremos, aí sim, entraremos na parte repressiva”, informou Manoel Ribeiro, titular do Implurb. “É um processo de mudança de cultura, de educar a população. É preciso que as pessoas entendam que o choque de ordem pode ter simbologia agressiva, mas o que queremos é fazer com que a população passe a gostar da cidade e cuide como se fosse a própria casa”.

Segundo Manoel Ribeiro, o processo já teve resultado nos bairros do Parque Dez, Praça 14 e Nossa Senhora das Graças. “Nestes locais, já é possível ver as melhorias no trânsito e no levantamento de calçadas”, analisa o presidente. “A cidade inteira está sendo fiscalizada pela Prefeitura”.

Apesar da surpresa, motoristas e funcionários de empresas da área acataram as solicitações dos fiscais sem resistência. “A orientação é importante, é bom para manter a ordem, mas nós, que trabalhamos nesta avenida, não temos outro local que seja seguro para estacionar”, comenta Harry Araújo, supervisor de produção.

É o quarto choque de ordem realizado na cidade desde que a ação foi iniciada em outubro do ano passado. O Implurb contou com a participação de 10 fiscais, mas não fez notificações durante o percurso.

O Manaustrans colocou 13 agentes na rua, que abordaram motoristas e comerciantes sem nenhuma remoção. Já a Sempab notificou somente três pessoas uma vez que a maioria dos ambulantes se retirou do local ao perceber presença dos agentes.

Por outro lado, a Semmas, sob o comando do diretor de fiscalização Norberto Magno, fez o levantamento de empreendimentos irregulares. No total, 65 estabelecimentos foram orientados a regularizar a situação junto ao órgão em 48 horas. Entre eles igrejas, postos de gasolina, empresas de transporte, serraria, bares, lanchonetes, restaurantes e movelarias. Caso não apresentem o licenciamento ambiental, ficarão passíveis de embargo e multa, que varia entre 51 e 250 UFMs (Unidades Fiscais do Município), cada UFM custa R$ 70,44.

Tags:
Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo