Portugal que participar na fase pós-conflito no Iraque

O primeiro-ministro português, Durão Barroso, defendeu nesta quinta-feira, em Atenas, que Portugal "deve fazer alguma coisa" na fase pós-conflito no Iraque, deixando em aberto a possibilidade de envio de uma força militar para apoiar missões de ajuda humanitária. "O que podemos fazer numa fase pós-conflito deverá ser equacionado após consultas com o Presidente da República e a Assembleia da República", disse o primeiro-ministro aos jornalistas depois de participar na Conferência Europeia de chefes de governo de cerca de 40 países. O Governo já tem planos de contingência elaborados para a eventualidade de uma decisão no sentido do envio de uma força militar para o Iraque. O primeiro-ministro assinalou que Lisboa mantém contactos com os parceiros europeus, os Estados Unidos e o mundo árabe sobre a questão.