Polícia faz operação contra ocupação de conjunto do Minha Casa, Minha Vida

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Publicado Quinta, 09 de Março de 2017 às 08:38, por: CdB

O objetivo é identificar os supostos invasores para subsidiar futuras ações de reintegração de posse pela Caixa Econômica Federal

Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro:

Policiais civis fizeram nesta quinta-feira uma operação contra a ocupação ilegal de imóveis do conjunto habitacional Residencial Guadalupe, do Programa Minha Casa, Minha Vida, no subúrbio da cidade do Rio de Janeiro. A Polícia Civil investiga a invasão das unidades habitacionais por pessoas envolvidas com tráfico de drogas e roubo de cargas.

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O objetivo é identificar os supostos invasores para subsidiar futuras ações de reintegração de posse

A Delegacia de Ricardo de Albuquerque (31ª DP) cumpre 89 mandados de busca e apreensão. Com o apoio de 400 policiais de várias delegacias.

O objetivo é identificar os supostos invasores para subsidiar futuras ações de reintegração de posse pela Caixa Econômica Federal. Além da ação no conjunto habitacional, policiais fazem uma operação na comunidade do Chapadão, para recuperar cargas roubadas.

Pedido de habeas corpus

O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) negou, na quarta-feira, o pedido dehabeas corpus solicitado pela defesa do empresário Eike Batista. O pedido foi negado pela maioria dos desembargadores da 1ª Turma do tribunal.

Votaram contra o pedido os desembargadores Abel Gomes e Paulo Espírito Santo, presidente da turma. O desembargador Ivan Athié votou a favor da liberdade para Eike.

O advogado do empresário, Fernando Martins, informou que vai recorrer da decisão no Superior Tribunal de Justiça.

Uma das razões citadas pelos desembargadores para negar o habeas corpus é a viagem de Eike aos Estados Unidos pouco antes da decretação de sua prisão, o que poderia representar tentativa de fuga.

O empresário foi preso por agentes da Polícia Federal no dia 30 de janeiro, na  34ª fase da Operação Lava Jato, após desembarcar no Aeroporto Internacional  do Galeão, no Rio de Janeiro, procedente de Nova York. Eike está preso no Complexo de  Gericinó, zona oeste do Rio de janeiro.

Proprietário do grupo EBX,  Eike é suspeito de lavagem de dinheiro em um esquema de corrupção que atinge o ex-governador do Rio Sérgio Cabral, que também está preso.

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