Polícia dos EUA diz que jovem britânico tentou matar Trump

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Publicado Terça, 21 de Junho de 2016 às 09:48, por: CdB

Preso no fim de semana por tentar roubar arma de policial, adolescente de 19 anos teria como objetivo assassinar pré-candidato republicano durante comício em Las Vegas

Por Redação, com agências internacionais - de Londres/Washington:

O britânico preso no fim de semana, após lutar com um policial para pegar sua arma durante um comício de Donald Trump, pretendia matar o magnata republicano, revelaram documentos oficiais divulgados na segunda-feira.

Michel Steven Sandford, de 19 anos, parou o agente de segurança alegando que queria um autógrafo de Trump. Em seguida, tentou roubar seu revólver.

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Michel Steven Sandford, de 19 anos, parou o agente de segurança alegando que queria um autógrafo de Trump. Em seguida, tentou roubar seu revólver

De acordo com os documentos enviados a um tribunal de Nevada, o jovem disse a agentes do serviço secreto que foi até Las Vegas para matar Trump.

– Sandford declarou que queria matar Trump há um ano, mas decidiu agir nesta ocasião por se sentir finalmente confiante para tentar – revela o documento.

O britânico foi indiciado por ato de violência. O jovem vive há cerca de um ano e meio nos Estados Unidos. Segundo sua advogada, ele vivia em seu carro após seu visto expirar.

Um dia antes da tentativa de assassinato, Sandford foi a um clube de tiro praticar. Antes, ele nunca havia manejado uma arma. O britânico disse ainda a investigadores que, quando for solto, vai tentar novamente e que tinha certeza que morreria após a tentativa de assassinato.

A mãe de Sanford contou aos investigadores que o filho foi tratado de Transtorno Obsessivo Compulsivo e anorexia quando era mais novo e chegou a fugir do hospital uma vez.

Massacre de Orlando

O líder da maioria republicana no Senado dos Estados Unidos, Mitch McConnell, defendeu na noite de segunda-feira a votação de uma medida que amplia a autoridade do FBI para que a polícia federal norte-americana possa usar uma ordem de vigilância sigilosa sem mandato para monitorar dados de e-mails e algumas informações sobre o histórico de navegação na Internet.

A medida, levada a cabo através de uma emenda em um projeto de lei de destinação de fundos para a justiça criminal, é um esforço dos republicanos do Senado para reagir ao massacre da semana passada na casa noturna Pulse, em Orlandon depois que uma série de medidas propostas pelos dois partidos norte-americanos, o Democrata e o Republicano, para restringir o acesso às armas fracassou na segunda-feira.

– À luz do massacre trágico de Orlando, é importante que nossos agentes da lei tenham as ferramentas que precisam para realizar investigações de contraterrorismo – disse o senador John McCain, republicano do Arizona e patrocinador da emenda, em um comunicado.

O projeto de lei também tem o apoio dos senadores republicanos John Cornyn, Jeff Sessions e Richard Burr, este último presidente do Comitê de Inteligência do Senado.

Defensores da privacidade repudiaram a iniciativa, dizendo que ela tenta explorar um assassinato em massa para ampliar os poderes de espionagem digital do governo.

O senador Ron Wyden, democrata do Oregon, criticou um esforço semelhante no mês passado, dizendo que ele "afronta proteções importantes para a liberdade da América".

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