Polícia de Belo Horizonte liberta garoto seqüestrado

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Publicado Segunda, 08 de Setembro de 2003 às 00:47, por: CdB

Policiais do Departamento Estadual de Operações Especiais (Deoesp) estouraram, no último domingo, o cativeiro de G.L.A.O., 15 anos, no Bairro Floramar, Norte de BH, e libertaram o adolescente, seqüestrado no Bairro Piratininga, em Venda Nova, na última segunda-feira.
 
Mantida com venda nos olhos, a vítima teria sido obrigada a tomar pinga e cerveja diariamente. O garoto, que disse não ter o hábito de beber, também foi machucado e, de acordo com a polícia, apresenta lesões no corpo. Os bandidos pediram um resgate no valor de R$ 200 mil, que não teria chegado a ser pago.

G.L. foi seqüestrado na porta de casa, quando uma menina conhecida o atraiu até um Golf verde, cuja placa ainda não foi identificada pela polícia. Ele teria sido ameaçado com arma de fogo por um rapaz conhecido como 'Geissinho'. O cativeiro, também de acordo com a polícia, é o endereço da casa dos pais de um dos seqüestradores - Gleisson de Souza Lins.

Depois de descobrir que Mosart dos Santos Gomes, 28 anos, um dos acusados de envolvimento no crime, iria se encontrar com a namorada, V.S.S.A., 16 anos, e com o irmão de Gleisson, D.S.L., 16 anos, com uma quarta pessoa, na Rodoviária, por volta das 23 horas de sábado, os policiais interceptaram o grupo.
 
Presos, os acusados indicaram o local do cativeiro, onde estavam, além da vítima, Gleisson, seus pais e Neuzi Dulcinéia Barroso, 30 anos. Gleisson morreu na troca de tiros e seus pais são suspeitos de participação no seqüestro.

O titular da 2ª delegacia do Deoesp, Alexandre Andrade de Castro, que chefiou a operação, informou que o cativeiro estava sendo monitorado há dois dias - 17 policiais civis trabalharam no caso. Os depoimentos da vítima e da mãe dele, A.R.A., 30 anos, devem acontecer hoje.
 
De acordo com o delegado, os acusados teriam antecedentes criminais e envolvimento com tráfico de drogas. Eles foram autuados em flagrante e serão processados, podendo pegar de 12 a 20 anos de prisão. Segundo o delegado, a vítima, cuja família é de comerciantes, conhecia Mosart e sua namorada de Venda Nova.

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