Pentágono aperfeiçoa cérebro humano criando tropas do futuro

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Publicado Quinta, 28 de Julho de 2016 às 09:36, por: CdB

Seguindo uma ideia da ficção científica, militares norte-americanos estão desenvolvendo uma interface neural cujo objetivo é melhorar as capacidades das tropas

Por Redação, com Sputnik - de Moscou:   O conceito de que uma máquina pode melhorar a função física se torna cada vez mais comum. Hoje essas coisas futuristas como exoesqueletos já não são novidade.
De acordo com o secretário de Defesa norte-americano Ashton Carter, o Pentágono está desenvolvendo o equivalente a um “esqueleto externo para a mente”. O dispositivo, semelhante a fones de ouvido, foi desenvolvido pela empresa Halo Neuroscience e "reforça a performance humana" usando "estimulação elétrica não invasiva" para melhorar as capacidades de aprendizagem.
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O conceito de que uma máquina pode melhorar a função física se torna cada vez mais comum. Hoje essas coisas futuristas como exoesqueletos já não são novidade
O equipamento foi financiado pela Unidade de Inovações de Defesa, uma iniciativa liderada por Carter. Apoiado pelo Pentágono, o dispositivo Halo Sport em breve estará disponível ao público, depois de completar os testes militares.

– Militares dos EUA aceleraram o treinamento de pilotos e atiradores em 50 % com a neurotecnologia semelhante à de Halo Sport. Estamos trazendo esses ganhos para o atletismo – informa o site da empresa.

– O dispositivo melhora a resposta do cérebro ao treinamento, permitindo que o centro motor envie sinais mais fortes para os músculos. Uma melhor retroação sensorial neuromuscular significa que os atletas aprendem melhor em cada treino. O preço do Halo Sport será US$ 649, mas poderá variar.

Quântico no cérebro

Um grupo de pesquisadores da Universidade de Calgary e da Universidade de Alberta, no Canadá, sugerem que no cérebro humano podem existir túneis de fótons, o que é uma ideia fundamentalmente nova para a visão da ciência moderna sobre as conexões entre neurônios.

Os neurocientistas concluíram anteriormente que as células nervosas podem emitir fótons, e os autores do estudo, por sua vez, já pensaram na possibilidade de se fornecer conexão adicional entre neurônios com ajuda da luz.

Baseando em modelos matemáticos, os cientistas descobriram que bainhas da mielina nos axônios dos neurônios do cérebro humano podem transmitir fótons. Assim, os pesquisadores acreditam que, biofótons e bainhas da mielina criam redes ópticas no cérebro humano.
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