Pedido de impeachment de Dilma apresentado por Bicudo é entregue a Cunha

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Publicado Quinta, 17 de Setembro de 2015 às 09:22, por: CdB
Por Redação,com Reuters - de Brasília: O pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff apresentado por Hélio Bicudo com adendo do também jurista Miguel Reale Jr. foi entregue nesta quinta-feira ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
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Eduardo Cunha disse que não tem prazo para decidir sobre os pedidos de impeachment contra a presidenta
O pedido, que contou com a participação da professora da USP Janaína Paschoal, está sendo apoiado por políticos da oposição e movimentos que pedem a saída de Dilma do cargo. O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que não tem prazo para decidir sobre os pedidos de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff, mas que não fará isso antes de responder à questão de ordem da oposição sobre o processo de impedimento da presidente. Após ter recebido pedido de impeachment apresentado por Hélio Bicudo com adendo Miguel Reale Jr., Cunha disse que não tomará nenhuma decisão de forma leviana. "Versão moderna de golpe" Na quarta-feira, a presidenta Dilma Rousseff disse que querer usar a crise econômica que o país atravessa como instrumento para chegar ao poder é “uma versão moderna do golpe”. Segundo Dilma, vários países passaram por crises nos últimos anos e, em nenhum, a “ruptura democrática” foi proposta como solução. – Em todos esses países que passaram por dificuldades, você não viu nenhum país propondo a ruptura democrática como forma de saída da crise. Esse método que é querer utilizar a crise como um mecanismo para chegar ao poder é uma versão moderna do golpe – comparou Dilma, em entrevista para a rádio Comercial AM, de Presidente Prudente, antes de viajar para um compromisso na cidade do interior paulista. Dilma disse que há pessoas “que não se conformam” com o fato de o Brasil ser uma democracia sólida, baseada na legitimidade do voto popular. – Essas pessoas geralmente torcem para o quanto pior, melhor, e aí é em todas as áreas, quanto pior, melhor na economia, quanto pior, melhor na área politica; todas elas esperando uma oportunidade para pescar em águas turvas – analisou. A presidenta destacou que o Brasil “tem uma solidez institucional” e voltou a pedir união das forças políticas para fazer o país voltar a crescer. – O que temos de fazer é o seguinte, nos unirmos, todos juntos o mais rapidamente, independente das nossas posições e interesses pessoais ou partidários, e tomarmos o partido do Brasil, o partido que leva à mudança da nossa situação. Por isso, é fundamental muita calma nesta hora, muita tranquilidade e a certeza que eu posso garantir: o governo trabalha diuturnamente, incansavelmente para garantir a estabilidade econômica e política do país – disse Rousseff.
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