Paulo Henrique Amorim: 60 gatos pingados marcham pelo Supremo

Arquivado em:
Publicado Segunda, 22 de Outubro de 2012 às 06:49, por: CdB

A retumbante manifestação saiu do fim da praia do Leblon. A praia da Elite e dos globais. O ponto de concentração era uma estátua em homenagem a Zózimo Barroso do Amaral, autor, por muitos anos, de uma coluna social no Jornal do Brasil e no Globo. Uma espécie de Diário da Elite carioca.


Saiu no Globo:

No Rio, manifestantes comemoram resultado parcial do julgamento do mensalão

RIO – Se o número de manifestantes não era grande, sobrou bom humor na homenagem “Valeu, STF”, organizada na manhã deste domingo por um grupo de moradores da Zona Sul, na orla do Leblon e Ipanema, para comemorar o resultado parcial do julgamento dos mensaleiros. Ao som de “Se gritar pega ladrão”, de Bezerra da Silva, entre outras músicas alusivas à corrupção, cerca de 60 pessoas, muitas usando toga preta e a máscara do ministro Joaquim Barbosa, percorreram a pé dos postos 12 ao nove, debaixo de sol forte, levando faixas e um cheque gigante de R$ 153 milhões, emitido pelo “Banco do Mensalão” e assinado por “Lalau da Silva”, para simbolizar a devolução do dinheiro supostamente desviado pelo esquema.

(…)

Pelo clima da manifestação, “Valeu, STF” se parecia mais um bloco de carnaval com ares cívicos do que um protesto político. Uma das faixas anunciava que “O Brasil mudou, a pizzaria fechou”. A cada instante, o locutor oficial avisava: quem comprasse a máscara de Joaquim Barbosa por R$ 10, teria direito a participar da chopada de encerramento, no Posto Nove. Medeiros só ficava mais sério quando mencionava as cifras do mensalão.

Navalhada:

A retumbante manifestação saiu do fim da praia do Leblon.

A praia da Elite e dos globais.

O ponto de concentração era uma estátua em homenagem a Zózimo Barroso do Amaral, autor, por muitos anos, de uma coluna social no Jornal do Brasil e no Globo.

Uma espécie de Diário da Elite carioca.

Os manifestantes deste domingo poderiam, ao menos, começar do fim da praia de Copacabana e se concentrar na estatua a Dorival Caymmi, ou, mais adiante, na de Carlos Drummond de Andrade.

Como diria o Dr Tancredo, em política não há coincidências.

Fonte: Conversa Afiada

 

..

Tags:
Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo