Parlatino defende união contra Alca

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Publicado Segunda, 15 de Julho de 2002 às 18:15, por: CdB

As comissões ativas durante as sessões parlamentarias foram as de Saúde, de Assuntos Culturais, Educação, Ciência e Tecnologia, de Infância e Juventude e de Turismo, onde mais de 70 congressistas de 14 países da área participaram. A conferência aprovou um projeto sobre o controle do tabagismo e sobre ecoturismo. Também propôs aos governos correspondentes que levem em conta o impacto social e cultural nas novas legislações. A oposição de Cuba sobre a necessidade de integração da América Latina é um dos elementos fundamentais da política exterior da Ilha, cujo governo sustenta que a desunião da região é aproveitada pelos países ricos, especialmente pelos Estados Unidos, para estabelecer um domínio cada vez mais hermético. Nesse contexto as autoridades cubanas defenderam os órgãos regionais, como o Parlatino, diante do objetivo promovido pelos Estados Unidos e Canadá, de impor em três anos a Área de Livre Comércio das Américas (ALCA), o qual, segundo o ponto de vista de Havana, terminará de uma vez com as esperanças de soberania das nações da América Latina. Além de aspirar um processo de integração, as autoridades cubanas propuseram um referendo popular em cada país da região com a finalidade de que as populações expressem seu critério mediante as urnas quanto a ALCA. Até o momento, a Venezuela respaldou esse critério, enquanto que o Brasil expressou dúvidas sobre a conveniência de aplicação da ALCA.

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