Parlamentares eleitos nas últimas eleições de 2002 tomam posse

Os novos parlamentares eleitos em outubro de 2002 tomaram posse neste sábado, dando início aos trabalhos do novo Congresso Nacional. No total, forão empossados 513 deputados federais e 54 senadores. O Senado terá a maior bancada feminina de sua história, com nove mulheres. E, na Câmara, o Partido dos Trabalhadores contará com a maior bancada, somando 91 deputados. Após a solenidade de posse e a eleição das respectivas mesas diretoras, os congressitas entrarão de férias, por um período de mais 15 dias, retornando ao trabalho no dia 17 de fevereiro. É no novo Congresso que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva precisará tratar, com hábeis e delicadas negociações, para ter a governabilidade necessária e tentar implantar as tão almejadas reformas da Previdência Social, Tributária e Política nos próximos quatro anos. Senado Entre os 54 senadores eleitos, 40 cadeiras serão ocupadas por políticos que chegam pela primeira vez à Casa ou retornam depois de uma longa ausência, como o ex-vice-presidente da República Marco Maciel (PFL) e o ex-governador do Rio Grande do Norte, Garibaldi Alves (PMDB). Os 14 restantes conseguiram se reeleger, incluindo o atual presidente do Senado e do Congresso Nacional, Ramez Tebet (PMDB). Entre os novos senadores eleitos que tomam posse, destacam-se oito ex-governadores, além de Garibaldi. São eles: Tasso Jereissati (PSDB), João Capiberibe (PSB), César Borges (PFL), Roseana Sarney (PFL), Eduardo Azeredo (PSDB), José Maranhão (PMDB), Valdir Raupp (PMDB) e Francisco de Assis de Moraes Souza, o Mão Santa (PMDB). O ex-governador do Distrito Federal, Cristovam Buarque (PT), eleito senador, foi indicado para ser ministro da Educação no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Na sua vaga assumirá o suplente Eurípedes de Camargo (PT). Também já toma parte do governo Lula, como ministra do Meio Ambiente, a senadora reeleita para o segundo mandato Marina Silva (PT). No lugar de Marina, deverá assumir o suplente Sibá Machado (PT). Quem retorna à Casa, depois de renunciar ao mandato de senador no dia 31 de maio de 2001 para evitar um processo de cassação em virtude da suposta participação na violação do painel eletrônico do Senado, é Antônio Carlos Magalhães (PFL), que por duas vezes foi presidente do Senado. Também foram reeleitos para um segundo mandato consecutivo Renan Calheiros (PMDB), Jefferson Péres (PDT), Jonas Pinheiro (PFL), Ramez Tebet (PMDB), Osmar Dias (PDT), Romero Jucá (PSDB), Romeu Tuma (PFL), Antônio Carlos Valadares (PSB) e Leomar Quintanilha (PFL). Para um terceiro mandato, foram reeleitos quatro senadores: Teotônio Vilela Filho (PSDB), que conquistou o primeiro mandato em 1986, sendo por duas vezes reeleito, em 1994 e 2002, respectivamente; Gerson Camata (PMDB), senador de 1987/1994 e reeleito para os períodos 1995/2003 e 2003/2011; Edison Lobão (PFL), eleito pela primeira vez para o Senado em 1986, sendo reeleito em 1994 e em 2002, a exemplo de seu colega de partido, José Agripino (PFL). Novatos Também tomarão parte da nova legislatura, que obteve uma renovação de quase 50 por cento, políticos que disputaram pela primeira vez e venceram as eleições para o Senado, a exemplo dos médicos João Bosco Papaléo Paes (PTB) e Augusto Affonso Botelho Neto (PDT). Aloízio Mercadante (PT), um dos principais formuladores do programa econômico do governo Lula, Arthur Virgílio Neto (PSDB), ex-líder do governo Fernando Henrique Cardoso na Câmara dos Deputados, e Heráclito Fortes (PFL), deputado federal por cinco legislaturas e ex-vice-presidente da Câmara, também fazem parte da nova composição do Senado. Tomarão posse ainda como senadores os advogados Geraldo Mesquita Júnior (PSB), Duciomar Gomes da Costa (PSD) e José Almeida Lima (PDT), os empresários Paulo Octávio (PFL) e João Batista de Jesus Ribeiro (PFL), os jornalistas Hélio Calixto da Costa (PMDB) e Sérgio Pedro Zambiasi (PTB), além dos líderes religiosos Marcelo Bezerra Crivella (PL) e Magno Malt