Paralisia da Câmara não ajuda o Brasil, diz Renan

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Publicado Quarta, 20 de Abril de 2016 às 10:43, por: CdB

Renan Calheiros reiterou que o Senado não parou de trabalhar durante a análise da admissibilidade do processo de impeachment na Câmara

Por Redação, com Agência Senado - de Brasília:
O presidente do Senado, Renan Calheiros, disse, nesta quarta-feira, que paralisar a votação de projetos importantes não ajuda o país e pode agravar a crise econômica além de aumentar o desemprego. A declaração de Renan é uma resposta ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, que avaliou nesta terça-feira que haverá uma paralisia no Congresso Nacional até o Senado decidir se a presidente da República, Dilma Rousseff, será ou não afastada do cargo.
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Em resposta ao presidente de Câmara, Calheiros disse que o Senado aprovou ainda novas regras para a gestão dos fundos de pensão públicos
Renan Calheiros reiterou que o Senado não parou de trabalhar durante a análise da admissibilidade do processo de impeachment na Câmara e votou projetos importantes para a retomada do crescimento como o Projeto de Lei do Senado (PLS) 555/2015 que cria a Lei de Responsabilidade das Estatais, a revogação da participação obrigatória da Petrobras na exploração do petróleo da camada pré-sal (PLS 131/2015). A Casa aprovou ainda novas regras para a gestão dos fundos de pensão públicos. — Não são matérias de governo. São matérias para o país. A paralisação da Câmara não ajuda o Brasil. Esse locaute não ajuda o Brasil. Ele só atrapalha. [...] Acho que nesse momento de dificuldade do povo brasileiro cada casa pretender interagir a sua maneira ou interferir na outra casa ou o ainda paralisar suas ações é muito ruim porque ninguém vai se beneficiar do agravamento da crise, do aumento do desemprego, do aumento da desesperança — apontou Renan Calheiros. Sobre o andamento do processo de impeachment, Renan Calheiros sublinhou que uma vez aprovada a admissibilidade do impedimento, todas as questões e dúvidas sobre o processo deverão ser dirigidas ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo. Lewandowski. Ele também observou que caberá à comissão designada para esse fim ditar o ritmo do processo. — O Senado não pode atropelar prazos, nem deve fazer isso perante a História — voltou a frisar.
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