Papa respalda plano de paz sírio em mensagem de Semana Santa

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Publicado Domingo, 08 de Abril de 2012 às 03:57, por: CdB

Papa respalda plano de paz sírio em mensagem de Semana Santa

CIDADE DO VATICANO, 8 Abr (Reuters) - Um visivelmente cansado papa Bento 16 deu seu respaldo ao plano da ONU que busca colocar um fim a um sangrento conflito na Síria durante sua mensagem no Domingo da Ressurreição e pediu um "compromisso imediato" com os esforços de paz que estão sendo realizados para o país do Oriente Médio.

O líder católico de 84 anos ofereceu uma benção mais curta que o habitual do balcão central da basílica de São Pedro após a missa ao final da Semana Santa em Roma, à qual compareceram mais de 100.000 pessoas na praça de São Pedro, repleta de flores brancas e amarelas.

"Que a ressurreição de Cristo traga paz e esperança ao Oriente Médio e permita a todos os grupos religiosos, étnicos e culturais dessa região trabalhar juntos para o avanço do bem comum e do respeito dos direitos humanos", afirmou.

"Particularmente na Síria, que termine o banho de sangue e se produza um compromisso imediato no caminho do respeito, do diálogo e da reconciliação, tal como pediu a comunidade internacional", acrescentou.

Não houve explicação de porque seu discurso "Urbi et Orbi" (Da cidade ao mundo) foi mais curto que em ocasiões anteriores, mas o papa, que no dia 16 de abril cumprirá 85 anos, tem aparecido mais frágil nos últimos meses, e ele parecia esgotado na missa de domingo.

O Domingo da Ressurreição, o dia mais importante do calendário litúrgico cristão, aconteceu em meio a um período de intensa atividade para o pontífice, que incluiu visitas ao México e à Cuba no final do mês passado e cinco serviços religiosos na última semana.

Antes de o papa falar em Roma, tropas sírias atacaram zonas da oposição no domingo, causando a morte de 74 civis, disseram ativistas, em uma ofensiva que enviou milhares de refugiados para a Turquia perto da trégua prevista para semana que vem sob um plano de paz da Organização das Nações Unidas (ONU).

Reuters

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