Pai de Aaron Swartz acusa governo dos EUA de matar seu filho

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Publicado Quarta, 16 de Janeiro de 2013 às 09:10, por: CdB
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Aaron Swartz era um ativista pela liberdade na internet e pela distribuição do conhecimento
Aaron "não cometeu suicídio, ele foi assassinado pelo governo", disse na noite passada Robert Swartz, pai de ativista norte-americano morto no curso de um pesado processo movido por instituições por direitos autorais, seguindo o tom crítico de seu filho contra o governo de Barack Obama. O pai do ativista co-criador da primeira versão do RSS, durante o funeral de seu filho realizado na Sinagoga Central em Highland Park Avenue, no Estado de Illinois, disse que a morte de seu filho foi intencional e um ato deliberado do governo dos EUA, enquanto acusa o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em Inglês), de trair todos os seus princípios. De acordo com o pai da vítima, Aaron apenas tentava fazer "o mundo um pouco melhor e foi levado à morte pelo governo dos EUA". Após a morte do ciberativista, outros assumiram a causa de Swartz: o famoso grupo de hackers 'Anonymous', afirma ter publicado os 33 GB de arquivos sobre os quais Aaron era processado em uma acusação de ter "roubado" trabalhos acadêmicos. Em uma mensagem postada em redes sociais, o grupo de hakers considera Aaron um "herói" e salienta que ele mostrou às pessoas como se levantar contra a injustiça, através da sua luta pela liberdade na internet. Swartz morreu semanas antes de aparecer em um tribunal para responder por 13 acusações de alegados, incluindo a distribuição de milhões de trabalhos acadêmicos, o que poderia tê-lo mandado para a prisão por mais de 35 anos. O corpo do ativista norte-americano foi encontrado morto em 11 de janeiro de 2013 em seu apartamento em Nova York. Nenhuma informação clara sobre a sua morte misteriosa foi divulgada, ainda assim, as autoridades afirmam que se tratou de um suicídio, o que contradiz a declarações de sua família.
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