Por Redação, com ARN – do Rio de Janeiro:
A partir do dia 1º de dezembro, o Aterro do Flamengo, a Lagoa Rodrigo de Freitas, Zona Sul do Rio, e 20 ruas do Méier, Zona Norte da cidade, serão contemplados com a Operação Segurança Presente, que segue os mesmos moldes da Operação Lapa Presente (OLP).
A Fecomércio, Federação do Comércio do Estado do Rio, vai investir R$ 22 milhões por ano, custeando salários e uniformes das equipes, segundo convênio de dois anos assinado com o governo do estado.
Os 370 integrantes do novo modelo de policiamento farão estágio no reduto boêmio do Rio, antes do início dos trabalhos. A ação contará com bicicletas, motocicletas, viaturas e vans e todas as abordagens serão filmadas. O horário de atuação das patrulhas irá de 6h às 22h. No Aterro o funcionamento será de 7h às 18h em domingos e feriados. Os policiais deverão trabalhar com coletes e tarja de identificação.
De acordo com o capitão Leonardo Laureano, coordenador da OLP, reduzir a criminalidade e a vulnerabilidade social nos locais continuam sendo os principais objetivos dos agentes.

– As regiões são diferentes, mas o planejamento é similar. Assim como a Lapa Presente, a Segurança Presente tem como princípio a polícia de proximidade, com tratamento respeitoso ao cidadão. A filosofia é a mesma. As ações serão filmadas, para que os policiais e a população estejam protegidos e respaldados – disse o oficial, ressaltando que “assim como na Lapa Presente, o treinamento dará aos agentes noções de polícia de proximidade e de policiamento comunitário para que o cidadão possa ser atendido com educação e cordialidade. Essa qualificação deve durar cerca de uma semana. Depois da teoria, esses homens serão utilizados na Lapa Presente, onde passarão por uma espécie de laboratório”.
Sobre a parceria com a Prefeitura do Rio, Leonardo Laureano informou que a prefeitura tem um papel importantíssimo no projeto, bem como a Comlurb, a Guarda Municipal e a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social.
– Nosso trabalho não é apenas reduzir a criminalidade nessas áreas, mas diminuir a vulnerabilidade social. E, para isso, contamos com os assistentes sociais”, enfatizou.
Na área do Méier todo o planejamento operacional foi feito com base na mancha criminal. “A Dias da Cruz é uma rua com incidência de roubo a transeuntes, assim como a região próxima ao Hospital Salgado Filho. Além disso, naquela área temos uma estação de trem, um local com grande circulação de pessoas”, disse.