Núncio na Alemanha vê viagem papal como reforço em evangelização

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Publicado Quinta, 25 de Agosto de 2011 às 07:11, por: CdB

O núncio apostólico (representante diplomático do Vaticano) na Alemanha, Jean-Claude Perisset, afirmou que acredita que a visita do papa Bento XVI ao país em setembro dará aos alemães "esperança e força para a nova evangelização". - A Igreja deve proclamar a mensagem de Cristo e o Papa quer encorajar a Igreja a levar ao fim esta tarefa. E estou seguro que se conseguirá, manifestou o sacerdote em entrevista à agência católica Kna, citada pela Rádio Vaticana. A visita do Pontífice à "Alemanha reunida" passará primeiro pela capital, Berlim, e depois por Erfurt, em uma diocese da antiga República Democrática Alemã - na qual a Igreja conseguiu conservar a fé durante o regime comunista e onde se encontra o Seminário que o mesmo cardeal Joseph Ratzinger visitou no passado, detalhou Perisset. Em seguida, o Papa irá para o oeste do país, onde visitará a cidade de Friburgo. O núncio deu destaque a dois momentos da programação, ambos na tarde do dia 22 de setembro, em Berlim. Uma delas é a missa presidida pelo Papa no Estádio Olímpico, cujos ingressos já se esgotaram e para a qual a expectativa de ouvintes é cada vez maior. Segundo o sacerdote, o fato de que muitos católicos de outras cidades e até do exterior queiram participar da celebração é "um sinal positivo da unidade da Alemanha" e demonstra que Berlim não é uma cidade pagã, como dizem alguns, mas que a Igreja está presente na capital e é bem aceita. A outra atividade destacada pelo núncio é uma visita ao Parlamento Federal, na qual ele falará - como representante em nível internacional de um legado específico de valores, detalhou Perisset. A viagem, de "caráter oficial", inclui a obrigatória visita do líder máximo da Igreja Católica "à máxima autoridade do Estado" alemão, o presidente Christian Wulff, no Palácio de Bellevue, e outra à chanceler Angela Merkel na sede da Conferência Episcopal alemã. Com relação aos protestos contra a visita do Pontífice, o núncio afirmou que "as pessoas têm o direito de se manifestar", mas que espera "apenas que não acabe insultando os valores religiosos, mas se respeite a crença da Igreja Católica". - Nós exigimos exatamente o mesmo respeito que e tem por um outro responsável religioso ou político, acrescentou. Ele opinou ainda que "as críticas em si representam um fator positivo" e, que, - na verdade, é justamente porque a Igreja está viva e doa sua contribuição que atrai críticas. E isso demonstra o quanto ela é importante para a sociedade.

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