Novo acordo: ACM critica altas taxas de juros e responsabiliza o Fundo

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Publicado Quinta, 06 de Novembro de 2003 às 13:57, por: CdB

Um dia depois do Brasil fechar o primeiro acordo do governo Lula com o Fundo Monetário Internacional (FMI), o senador Antônio Carlos Magalhães (PFL/BA) fez um discurso na tribuna do Senado para criticar as taxas de juros praticadas pelo setor financeiro brasileiro e responsabilizar os técnicos do Fundo pelo alto spread bancário hoje praticado no País.

Para ACM, apesar dos bancos responsabilizarem as altas taxas de inadimplência no Brasil pelo elevado spread bancário (diferença entre o percentual de juros que paga e recebe), de fato o que define os altos juros no País são os técnicos do FMI. - Sabemos que as causas são outras. É outra entidade externa que faz o diagnóstico. Segundo o FMI, os bancos no Brasil têm baixa eficiência, são pouco competitivos e funcionam como um oligopólio em que poucas instituições controlam o mercado - disse.

ACM é o autor de um projeto de Lei Complementar que dá competência ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para prevenir e reprimir infrações contra a ordem econômica e contra a concorrência no Sistema Financeiro Nacional. O projeto tramita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e ainda precisa passar pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) antes de ir para o plenário.

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