
Nove dos 1.422 bueiros já vistoriados no Rio apresentaram 100% risco de explodir, segundo a Secretaria municipal de Conservação nesta terça-feira. O balanço realizado de 12 até 26 de agosto inclui inspeções feitas em Copacabana, Ipanema, Leblon, na Zona Sul, e no Centro.
Nos nove casos, o protocolo de emergência foi acionado e as áreas de risco foram isoladas para evitar acidentes.
De acordo com a prefeitura do Rio, doze equipes trabalham em turnos diurno e noturno. O monitoramento é feito em caixas de inspeção e câmaras transformadoras. Os técnicos utilizam detectores para verificar a presença de gás inflamável e explosivos. A incidência de altas temperaturas também é checada com o apoio de um termovisor.
O bueiro localizado na esquina das avenidas Almirante Barroso com Treze de Maio, no Centro do Rio de Janeiro, foi liberado nesta terça-feira após a explosão que atingiu uma caixa subterrânea da Cet-Rio, que acabou voando em uma calçada no início da noite desta segunda-feira.
Um técnico de eletrônica da CET-Rio esteve no local e afirmou que o bueiro tem equipamentos de baixa voltagem que fornece energia para o sinal de trânsito localizado próximo a esquina. Técnicos da CEG mediram a concentração de gás no bueiro e o resultado foi zero. A tampa foi fechada e uma nova medição vai ser feita. A menos de 10 metros do local da explosão existe um bueiro da CEG, mas os técnicos da empresa afirmaram que ele não vai ser medido.