Neurociência ajuda Seleção Masculina de Vôlei a evitar falhas

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Publicado Terça, 29 de Setembro de 2009 às 08:09, por: CdB

A Seleção Brasileira Masculina de Vôlei, comandada pelo técnico Bernardinho, é o novo xodó da torcida brasileira e não é para menos. É frequentemente vista no lugar mais alto do pódio e é considerada, pela grande maioria, como a melhor equipe de vôlei do mundo. Em 2008 Bernardinho chegou a dizer que o diferencial do vôlei brasileiro para ser o líder do ranking mundial são pessoas comprometidas e preparadas. Para manter o alto nível dos jogadores, um dos segredos do técnico campeão olímpico fica por conta de uma  dupla considerada o Prof. Pardal das neurociências.

O professor Dr  Pedro Ribeiro, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e cordenador do Instituto de Neurociências Aplicadas (INA) e Drª Bruna Velasques trabalham em conjunto com Bernardinho começou em 2003.

Para fortalecer uma das maiores qualidades da Seleção de Vôlei, o baixo índice de falha humana, o primeiro projeto foi o desenvolvimento de um canhão que arremessa bolas com velocidades acima dos padrões internacionais, forçando os atletas a um nível de concentração e reação assustadora. O “canhão”, apelido dado ao equipamento pelos membros da comissão técnica, é altamente sofisticado, contando com dois motores, variadores de velocidade e até mesmo um controlador de direção e ângulo desejado.

Este equipamento encontra-se no Centro de Treinamento, juntamente com outros dispositivos: sistema de bloqueio, detector de deslocamento e, recentemente, mais um brinquedinho se juntou ao arsenal do técnico, um dispositivo que auxilia o trabalho dos levantadores.  Atualmente, esse trabalho é realizado pelos Profs. Pedro Ribeiro e Bruna Velasques (psicóloga que atua com Bernardinho no Rexona), que colaboram auxiliando Bernardinho no trabalho de discussões e implementações de estratégias futuras.

O Instituto de Neurociências Aplicadas (INA) trabalha com pesquisas e projetos que tem como objetivo prevenir e minimizar erros e falhas, de modo que setores que prestam serviço tenham maior segurança e eficiência. Esse trabalho é feito através de estudos e pesquisas científicas para entendimento do cérebro, e conseqüentemente, na procura de estratégias para minimizar a falha. E em especial, gerar tecnologias que ajudem a aperfeiçoar a relação homem-máquina.

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