Nas curvas do mercado: cai inflação e sobe o consumo

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Publicado Quinta, 05 de Abril de 2012 às 07:28, por: CdB

O consumidor brasileiro está mais confiante e a inflação em São Paulo apresenta queda. Este é o retrato do país hoje nos índices econômicos estampados pelos jornais. E mais: se as previsões da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) se confirmarem, em São Paulo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) que mede a inflação ficará em 4,20% quando chegarmos a dezembro. É a menor taxa desde 2009.

Mas, vamos aos números. Primeiro, a inflação medida em São Paulo: o IPC registrou alta de 0,74% neste primeiro semestre, o índice é o menor para o período desde 2006. Já o mês de março contou com uma variação positiva de 0,15% ante a queda de 0,07% em fevereiro e, também, uma queda na inflação em relação a março do ano passado que ficou em torno de 0,35%. No primeiro trimestre, inclusive, o setor de alimentação apresentou deflação acumulada em 0,02%.

Se analisarmos, porém, os últimos doze meses, o IPC acumulou um aumento de 4,39%, o mais baixo desde agosto de 2010. Para abril, a FIPE prevê uma inflação de 0,52% em São Paulo. Se confirmada essa taxa, o índice ficará acima da variação de 0,15% registrada em março, mas abaixo da alta de 0,70% registrada em abril de 2011. Já o IPC acumulado em 12 meses poderá chegar a 4,20%, a menor desde dezembro de 2009.

Consumo aumenta em março


Á queda da inflação soma-se o aumento do consumo. Segundo o indicador do Serasa Experian de Atividade do Comércio, tivemos um aumento de 1% no mês de março do movimento dos consumidores nas lojas de todo o país. O índice havia apresentado queda de 2% em janeiro e de 0,2% em fevereiro. Já se compararmos à março de 2001, o crescimento das compras foi de 8,1%. Já no primeiro trimestre se comparado com o do mesmo período em 2001, a expansão do varejo chegou a 6,6%. Uma boa notícia, não?

Vejam que os números acima indicam as condições para que o país cresça acima dos 3% em 2012. Junto com as medidas anunciadas pelo governo e com o aumento dos investimentos públicos no segundo semestre, nós poderemos garantir mais de 2 milhões de empregos no ano e 3,5% de crescimento sim sr.

A conferir a situação mundial começando pela retomada do crescimento nos Estados Unidos até a evolução da situação política na China e a desaceleração de sua economia. Já que da Europa há pouco a esperar...


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