Os problemas mais comuns são sarna, sintomas de tuberculose, hérnia, catarata, questões relacionadas ao pós-operatório ortopédico e doenças mentais
Por Redação, com ACS - do Rio de Janeiro:
Melhorar o acesso à saúde das pessoas privadas de liberdade que integram o sistema carcerário Fluminense é o objetivo dos mutirões que acontecem desde julho deste ano em cadeias do Estado. Até o momento, cerca de 6,6 mil pessoas foram atendidas em quatro edições. A previsão é fechar o ano com mais de 10 mil atendimentos durante as ações. O Presídio Evaristo de Moraes, em São Cristóvão, recebeu a iniciativa no último sábado.
Além de Japeri, os mutirões já foram feitos na Cadeia Pública Juíza Patrícia Lourival Acioli, em São Gonçalo, e no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu. Em dezembro, será a vez dos detentos da Cadeia Pública Tiago Teles de Castro Domingues, também em São Gonçalo, receberem o atendimento.
Uma equipe de cerca de 20 profissionais de saúde, entre médicos (ortopedista, clínico geral, oftalmologista e urologista) e enfermeiros, é responsável pelos atendimentos nos mutirões. Além de ceder parte do RH, a Secretaria de Saúde oferece medicamentos e insumos durante as ações.
Um ônibus da Pastoral Carcerária, com equipamento odontológico, raios-X e ultrassom, fica à disposição para atender os detentos.
Ações
Antes das ações, é feita uma triagem pela direção das unidades para avaliar quem necessita de atendimento. No dia, os apenados são acolhidos por enfermeiros, realizam teste de glicose, HIV e sífilis (caso queiram) e seguem para a consulta médica. Caso necessário, realizam exames ou recebem encaminhamento para atendimento especializado através da regulação.
Os problemas mais comuns são sarna, sintomas de tuberculose, hérnia, catarata; questões relacionadas ao pós-operatório ortopédico e doenças mentais.
A iniciativa é das secretarias de Saúde e de Administração Penitenciária; além da Pastoral Carcerária e da Vara de Execuções Penais.