Movimentos por moradia fazem manifestação em SP

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Publicado Segunda, 05 de Outubro de 2015 às 10:31, por: CdB
Por Redação, com ABr - de São Paulo: Cerca de 1,8 mil pessoas (de acordo com a Polícia Militar) fizeram uma manifestação na Praça da Sé, em frente ao prédio da Caixa Econômica Federal, em defesa do direito de moradia e pelo lançamento da 3ª etapa do programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal. Os manifestantes saíram de cinco pontos da cidade e se encontraram em frente ao prédio, onde pretendem montar um acampamento. Atos semelhantes ocorrem em mais 18 Estados.
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Os manifestantes saíram de cinco pontos da cidade e se encontraram em frente ao prédio, onde pretendem montar um acampamento
De acordo com o coordenador nacional e estadual da União Nacional por Moradia Popular (UNMP), Sidney Pita, os atos marcam o Dia Mundial dos Sem-teto e a ideia é chamar a atenção sobre a urgência dos integrantes dos movimentos para a questão da moradia. “O orçamento para a terceira etapa do projeto foi para o Congresso Nacional e ainda não voltou, por isso a presidenta Dilma Rousseff não consegue nos dar resposta sobre quando lançará a terceira etapa do Minha Casa, Minha Vida”. Participaram do ato a Central dos Movimentos Populares (CMP), Confederação Nacional das Associações de Moradores (Conam), o Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM), Movimento de Luta dos Bairros e Favelas (MLB) e a União Nacional por Moradia Popular (UNMP). Uma carta aberta foi feita por eles para ser encaminhada ao governo. Entre as reivindicações estão melhor qualidade dos empreendimentos; maior controle social do programa; 300 mil unidades para o Minha Casa, Minha Vida Entidades; modalidade para entidades do Programa Faixa 1 FGTS: início Imediato das contratações no Minha Casa, Minha Vida Entidades e Rural; reformulação das normas que travam as obras e organização popular. Além disso, o documento pede a retomada dos pagamentos das obras e projetos em andamento, sem atraso nas liberações; destinação de imóveis públicos federais e do Instituto Nacional do Seguro Social para moradia popular; construção do Sistema Nacional de Desenvolvimento Urbano; fim dos despejos e remoções em favelas, ocupações e fim da criminalização das lideranças populares; em defesa do projeto de emenda à Constituição, a PEC da Moradia. – Estão parando todas as nossas obras, e o dinheiro está vindo pela metade. Para darmos continuidade ao programa é preciso regulamentar o mais rápido possível. Vamos permanecer aqui em frente à Caixa até que Dilma nos atenda. Já conversamos com ela, que nos garantiu que não faltaria dinheiro – ressaltou. Pelas estimativas de Pita, cerca de 500 mil famílias devem ser prejudicadas em todo o país. “Tenho certeza de que a presidenta Dilma olhará com carinho para a nossa questão. Vamos ficar acampados até termos resposta. Caso não aconteça nada até a próxima sexta-feira, vamos para Brasília”, disse.
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