Mobilização dos servidores cresce e chega a 2.500 no Ceará

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Publicado Quinta, 10 de Julho de 2003 às 01:45, por: CdB

No segundo dia de mobilização, a greve contra a reforma da Previdência avançou no Ceará. De acordo com dados divulgados pelo movimento grevista, pelo menos 2.500 servidores públicos federais estão parados no Estado.

 

O número de adesões divulgado na terça-feira era de 400 a 500 servidores. O crescimento da greve aconteceu principalmente com a entrada dos servidores do Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS) e da Universidade Federal do Ceará (UFC) na greve.


Todas as seis agências do INSS em Fortaleza estão paradas, segundo Marilene Torres, da direção do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Federal da Saúde, Previdência e Assistência Social (Sinprece).

 

São cerca de 300 servidores, somente nas agências, em greve por tempo indeterminado. Nesta quinta, a agência de Quixadá também vai aderir e, na segunda-feira, páram a de Caucaia e o Posto de Saúde Meireles.


- O restante das agências do Interior já devem começar a parar a partir da próxima semana - afirma Marilene.

 

O INSS possui mais 30 agências no Interior do Estado. O edifício sede do órgão, na rua Pedro Pereira, também participa do movimento com adesão de 30%, calcula a sindicalista. E a participação dos servidores tende a crescer.

 

O Hospital Geral de Fortaleza (HGF) e o Posto de Saúde José de Alencar realizam assembléia nesta quinta para definir posição. No próximo dia 14, será a vez do Hospital de Messejana decidir se entrará em greve.


O Sindicato dos Servidores da UFC (Sintufc), que decidiu paralisar por 48 horas (quarta e quinta) afirma que a adesão foi de aproximadamente 40% dos funcionários, o que resulta em 1.600 servidores. 

 

Nesta quinta, em assembléia, o Sintufc deverá encera a paralisação. A categoria poderá anunciar greve por tempo indeterminado a partir de 17 de julho. Segundo Lucineide Paiva, da direção do Sintufc, não houve paralisaç
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