Mídia estatal chinesa pede reação enérgica após ataque

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Publicado Quinta, 31 de Outubro de 2013 às 11:35, por: CdB
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Líder exilada da minoria muçulmana uigure de Xinjiang, Rebyia Kadeer
A mídia estatal chinesa cobrou nesta quinta-feira medidas de punição para conter o que a China tem chamado de guerra santa contra Pequim conduzida por militantes islâmicos a partir da conturbada região de Xinjiang. A segurança foi reforçada em Pequim e em Xinjiang, no extremo oeste chinês, após um carro invadir uma área de pedestres na emblemática Praça da Paz Celestial e pegar fogo, na segunda-feira. A líder exilada da minoria muçulmana uighur de Xinjiang pediu uma investigação independente sobre o caso, no qual três ocupantes do veículo e dois transeuntes morreram e dezenas ficaram feridos. A partir dos EUA, Rebyia Kadeer disse não acreditar que nenhum tipo de movimento islâmico extremista organizado esteja operando em Xinjiang, uma perspectiva compartilhada por grupos de direitos humanos e alguns especialistas. - É quase impossível para os uighurs se organizarem, por causa do rígido controle e ataques na China - disse ela em uma entrevista. Mas a polícia disse que o incidente de segunda-feira foi um "ataque terrorista" cuidadosamente planejado e organizado por indivíduos de Xinjiang. As autoridades anunciaram a detenção de cinco cúmplices em Pequim, que disseram ser militantes islâmicos planejando uma guerra santa. O nome deles sugere que são uighurs. O jornal estatal Beijing Daily disse que o ataque foi um crime contra a humanidade. O governo não deve poupar esforços para garantir a segurança de Pequim, acrescentou. - Crimes terroristas violentos são o inimigo compartilhado por toda humanidade e devem ser severamente punidos sob a lei - disse o jornal em artigo, também publicado na página na Internet do Diário do Povo, veículo oficial do Partido Comunista. - Manter a segurança da capital e a estabilidade é uma responsabilidade de suma importância. Xinjiang, uma grande região desértica que faz fronteira com países da Ásia Central que integraram a ex-União Soviética, assim como o Afeganistão e o Paquistão, tem sido afetada pela violência, imputada pela China a separatistas uighurs e extremistas.
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