A Microsoft lançou o Windows 7, nesta quinta-feira, o seu mais importante produto em uma década, e tem por objetivo reconquistar os consumidores depois do decepcionante Vista, reforçando seu domínio sobre o mercado de computadores pessoais.
A maior produtora mundial de software, cujos programas acionam mais de 90% dos computadores pessoais, recebeu críticas positivas ao novo sistema operacional, que ela espera a ajude a reconquistar o ímpeto em termos de nova tecnologia, superando rivais como a Apple e o Google.
– Trata-se do primeiro lançamento realmente significativo do Windows em uma década –, disse o analista Brendan Barnicle, da Pacific Crest Securities. – Dados os erros cometidos com o Vista, as pessoas realmente passaram a questionar a relevância da Microsoft no espaço da tecnologia. Por isso, o lançamento é um primeiro passo essencial para a reconquista da credibilidade pela companhia –, disse.
O sucesso do Windows, que responde por mais de metade dos lucros da Microsoft, é crucial para que o presidente-executivo Steve Ballmer reviva a imagem da empresa como a mais importante no mercado mundial de software.
– Preciso afirmar que mal posso esperar – disse Ballmer a uma audiência de clientes e parceiros da Microsoft, em Toronto, nesta quarta-feira, afirmando que está disposto a fazer telefonemas pessoais de venda para promover o Windows 7.
As vendas não devem afetar de imediato os números da Microsoft, que planeja anunciar lucro trimestral em queda na sexta-feira.
A Microsoft vai cobrar US$ 199,99 pela versão Home Premium do Vista 7, ou US$ 119,99 para clientes que desejem atualizar versões anteriores do sistema operacional, bem abaixo dos preços comparáveis no caso do Vista.
Também terá uma série de ofertas em cooperação com o grupo de varejo Best Buy e fabricantes de computadores como a Dell e a Acer.
Os consumidores poderão pela primeira vez adquirir computadores equipados com o software diretamente de uma loja Microsoft.