Michael Jackson continua a chamar atenção da mídia, agora foi a vez dos veículos impressos. Depois de uma série de documentários e programas de TV com novas revelações sobre a personalidade bizarra do pop star, é a vez da revista Vanity Fair publicar outras novidades dignas dos tablóides mais sensacionalistas: que Jackson é adepto do vodu, queria a morte do diretor Steven Spielberg e usa uma prótese no nariz. A mais bizarra de todas as revelações da edição de abril da Vanity Fair é a de que o cantor fez uma maldição para Steven Spielberg e um de seus sócios no estúdio DreamWorks, David Geffen. No ritual de vodu que teria custado US$ 150 mil, 42 vacas teriam sido mortas e ele teria tomado um banho de sangue de ovelha. O motivo: o diretor engavetou um filme sobre Peter Pan, herói de Jackson, que seria estrelado pelo cantor. Geffen, que já foi chamado de líder da "máfia gay" de Hollywood, teria sido o responsável pelo fim da carreira de Jackson, segundo o cantor. Sua lista de inimigos incluiria mais 23 pessoas, segundon a jornalista Maureen Orth. O vodu teria sido feito na Suíça, três anos atrás, por um "chefe" africano, Baba. O sujeito teria prometido que Geffen morreria em "no máximo uma semana", de acordo com a revista. As vacas e o sangue das ovelhas teriam sido usados em outro ritual feito para reforçar a maldição. Quanto ao nariz do cantor, a ponta seria falsa. Uma testemunha não-identificada que teria visto o pop star com a prótese diz que ele parece "uma múmia com dois buracos no lugar do nariz". A jornalista alega que o cantor também usou de muita intimidação para evitar processos de pedofilia e abuso sexual infantil. Segundo fontes dela na promotoria pública de Los Angeles, o músico tinha um grupo de "amigos especiais" com alguma coisa entre 8 e 12 anos. Assim que eles começaram a ficar mais velhos, eram expulsos do rancho Neverland. Orth também afirma que o silêncio de empregados e testemunhas era comprado ou conseguido à força. Quando Jackson foi processado dez anos atrás pela família de um menino de 13 anos que teria molestado, o pai do garoto foi intimidado, o menino quase foi atropelado e o advogado da família recebeu ameaças de morte. Uma empregada disse que teria recebido mais do que US$ 1 milhão para calar a boca. Outra revelação da revista é que Jackson pegou um empréstimo de US$ 200 milhões com o Bank of America, com metade de seu catálogo Sony/ATV (dos Beatles) como garantia. O empréstimo vence em três anos: se o cantor não pagá-lo, a Sony passa a ter o direito de comprar a metade dele no lucrativo negócio. Jackson estaria em sérios problemas financeiros. Apenas a manutenção do rancho Neveland custaria mais de US$ 4 milhões por ano. Sobre seu trabalho assistencial, a jornalista diz que é uma farsa. Sua fundação Heal the World não tem o web site atualizado desde 1996 e outras de suas instituições de caridade não fizeram nenhuma doação até hoje. Michael Jackson diz ser responsável por 39 delas. A edição de abril da Vanity Fair chega às bancas de Nova York na semana que vem.
Rio de Janeiro, Quinta, 18 de Abril de 2024
Michael Jackson teria feito vodu para matar Spielberg
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Publicado Terça, 04 de Março de 2003 às 13:56, por: CdB
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