Por Redação, com Reuters – de Suzuka, Japão:
Atual campeã da Fórmula 1, a Mercedes vê o ressurgimento da Ferrari como uma ameaça genuína, e desde o início da temporada, disseram nesta quinta-feira os pilotos Lewis Hamilton e Nico Rosberg durante os preparativos para o Grande Prêmio do Japão.
Falando a repórteres poucos dias depois de Sebastian Vettel conquistar a terceira vitória em 13 provas para a escuderia italiana em Cingapura, a dupla da Mercedes admitiu estar de olho na Ferrari.

– Eles são uma ameaça e os levamos muito a sério – afirmou Rosberg, que está em segundo no campeonato, 41 pontos atrás de Hamilton, mas agora só oito adiante de Vettel, faltando seis provas no calendário.
Hamilton disse que jamais descartou a Ferrari. “Eles ameaçaram em vários momentos ao longo de toda a temporada”, disse o piloto inglês, que este ano só não finalizou a corrida em Cingapura.
– O quão seriamente eu a encaro (a ameaça representada pela Ferrari) não mudou desde a Malásia – acrescentou o britânico, vencedor de sete provas este ano com 11 poles em 12 corridas até Cingapura, onde Vettel foi o mais rápido no sábado e no domingo.
– Para mim todos são uma ameaça, e eles (Ferrari) são desde a Malásia (em março). Desde então, sempre chamaram a atenção… estivemos cientes deles o ano todo.
Red Bull
A Red Bull falou sério quando ameaçou tirar suas duas equipes da Fórmula 1 se não conseguir um motor competitivo para 2016, disse o consultor de automobilismo da empresa, Helmut Marko, na quarta-feira.
O austríaco, que é próximo do bilionário proprietário da fabricante de bebidas energéticas, Dietrich Mateschitz, declarou ao site oficial da F1 que essa perspectiva não pode ser descartada.
– Há uma opção de parar com a F1. Essa é uma possibilidade. Se não tivermos um motor que nos permita competir na linha de frente, preferimos parar – disse o ex-piloto. “Se não tivermos um motor competitivo, não há futuro para a Red Bull na F1. Essa é a opinião do senhor Mateschitz”, acrescentou.
A Red Bull tem o australiano Daniel Ricciardo e o russo Daniil Kvyat como pilotos, e a Toro Rosso, escuderia do mesmo grupo, conta com os promissores Max Verstappen, holandês ainda adolescente, e o espanhol Carlos Sainz.
Mateschitz já anunciou que a parceria problemática com a Renault, que forneceu os motores da Red Bull durante quatro anos sucessivos a partir de 2010, não irá continuar no ano que vem.
A Red Bull não conseguiu convencer a atual campeã Mercedes a lhe oferecer seus motores, enquanto a Honda, que voltou este ano com a McLaren, tem o motor menos competitivo da modalidade.