Massacre em Orlando foi ato de terror e ódio, diz procurador-geral

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Publicado Domingo, 19 de Junho de 2016 às 11:27, por: CdB

O atirador matou 49 pessoas em uma boate gay em Orlando, no pior tiroteio em massa na história moderna dos EUA

Por Redação, com Reuters - de Washington:
A procuradora-geral dos Estados Unidos, Loretta Lynch, disse neste domingo que o massacre a tiros da semana passada em Orlando, na Flórida, foi "um ato de terror e um ato de ódio", mas ela se recusou a divulgar quais acusações podem ser feitas no caso.
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Dias após o atentado, a procuradora-geral disse que estaria indo para Orlando na terça-feira para conversar com investigadores
Loretta disse a um programa de televisão que estaria indo para Orlando na terça-feira para conversar com investigadores e, na segunda-feira, iria liberar as transcrições de conversas telefônicas entre o atirador morto, Omar Mateen, e polícia enquanto o pior tiroteio em massa da história norte-americana se desenrolava. - Nós estamos indo para trás e procurando tudo o que fizemos em nossa investigação do assassino e nosso contato com ele, mas também todas as informações que estamos recebendo para tentar entender suas motivações. Este foi um ato de terror e um ato de ódio - disse ela.

Proibição de armas nos Estados

A Suprema Corte dos Estados Unidos pode intervir nesta semana no controle de armas, um problema que ressurgiu novamente após o massacre de Orlando em 12 de junho, com a decisão dos juízes se vão aceitar ouvir as contestações de um grupo de defensores do porte de armas à proibição de armas em dois Estados. As leis de Connecticut e de Nova York proíbem armas semiautomáticas como a usada pelo atirador que matou 49 pessoas em uma boate gay em Orlando, no pior tiroteio em massa na história moderna dos EUA. A Suprema Corte vai anunciar na segunda-feira se vai acatar o pedido para a contestação trazido por grupos pró-armas e proprietários de armas de fogo individuais afirmando que as leis violam a Segunda Emenda da Constituição, que garante o direito de portar armas. O tribunal não decide um caso importante sobre armas desde 2010. Se aceitarem o pedido, os juízes vão ouvir os argumentos em seu próximo mandato, que começa em outubro. A decisão de não aceitar o caso deixaria no lugar decisões de instâncias inferiores que sustentam as leis. A ação do tribunal em outro apelo recente indica que não deve estar inclinado a aceitar o assunto. Em dezembro, os juízes optaram por não ouvir uma contestação. A proibição nacional de armas de fogo expirou em 2004. Congressistas republicanos, apoiados pelo influente lobby da National Rifle Association, derrotaram os esforços para restaurá-la. Alguns Estados e municípios promulgaram suas próprias proibições. Em sua petição à Supremo Corte para julgar o caso, aqueles desafiando a lei de Connecticut disseram que o tipo de armas proibidas pelo Estado é utilizado para autodefesa, caça e tiro esportivo.
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